Um residente de Shechem (Nablus), irmão do terrorista responsável pelos atentados a ônibus em Bat Yam, foi indiciado por tentativa de assassinato, segundo o Kan News. O indiciamento revela que o terrorista foi capturado em Israel pouco antes de plantar as bombas e posteriormente liberado. No dia seguinte, ele colocou os explosivos em ação.
De acordo com o indiciamento, o irmão participou do planejamento do ataque desde janeiro, quando seu irmão lhe mostrou os cilindros de oxigênio comprados para fabricar as bombas e mais tarde pediu que ele comprasse detonadores de bombas controlados remotamente.
O irmão teve uma chamada de vídeo com o terrorista, na qual foi documentada sua estadia em um apartamento em Israel, e ele apontou para a mochila onde a bomba estava escondida. O irmão percebeu que os explosivos estavam sob sua cama em um apartamento em Israel. Também foi descoberto que os explosivos foram ativados por despertadores.
O terrorista colocou quatro dispositivos explosivos em ônibus por volta das 20h do dia 20 de fevereiro, em locais próximos a Bat Yam e Tel Aviv. Segundo o plano, as bombas deveriam explodir pela manhã. Após isso, ele ligou para sua mãe e irmão pedindo perdão.
Três ônibus foram destruídos quando as bombas detonaram prematuramente. Bombas também foram encontradas em outros dois ônibus. Devido à explosão ocorrer quando os ônibus estavam vazios, um incidente de múltiplas vítimas foi milagrosamente evitado.
Há cerca de dois meses, um indiciamento foi feito contra R., um residente de 47 anos de Holon, que dirigiu o terrorista responsável por colocar os explosivos nos ônibus em troca de dinheiro. O indiciamento revelou que o réu recebeu 450 shekels por transportar o terrorista.
Suspeita-se que a pessoa que conectou R. e o terrorista seja Y., um motorista de táxi de Bat Yam, que forneceu ao terrorista o número de telefone do réu para que ele o transportasse. R. admitiu durante seu interrogatório que dirigiu o terrorista, mas alegou não saber sobre os explosivos.
