O Knesset de Israel foi solicitado a votar nesta quarta-feira, 22 de outubro de 2025, em uma leitura preliminar sobre um projeto de lei para aplicar a soberania israelense nas áreas de Judeia e Samaria, coincidindo com a visita ao país do vice-presidente dos EUA, J.D. Vance.
A proposta foi apresentada pelo líder do partido Noam, o deputado Avi Maoz, que conversou na noite anterior com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e rejeitou o pedido dele para adiar a submissão do projeto ao plenário.
“Com grande respeito e apreço pelo primeiro-ministro, devo recusar seu pedido para adiar a discussão no plenário do Knesset sobre meu projeto de lei para aplicar soberania em Judeia e Samaria. O projeto será levado a debate. O Estado de Israel é um estado soberano. E agora é o momento para a soberania”, esclareceu Maoz.
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Ele enfatizou que pretendia apresentar o projeto na sessão do verão passado, mas foi solicitado na época por figuras seniores da coalizão para adiar a votação, com a promessa de que a lei seria avançada em uma etapa posterior.
De acordo com o Israel National News, os partidos Sionismo Religioso e Otzma Yehudit criticaram Maoz e afirmaram que, se a proposta for adiada no plenário hoje, não será possível apresentá-la novamente por seis meses.
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Fontes no partido Noam deram três respostas às alegações dos dois partidos: o governo pode aplicar soberania por decisão governamental sem necessidade de legislação, um projeto de lei governamental pode ser avançado sem estar sujeito à limitação de espera, e o presidente do Knesset, Amir Ohana, tem autoridade para encurtar o período de espera mesmo após a rejeição de um projeto de lei privado.









