Estrelas judias condenaram a banda irlandesa Kneecap após sua performance anti-Israel durante o festival Coachella. Pelo menos uma delas, Sharon Osbourne, pediu que a administração Trump revogue os vistos de trabalho da banda antes de sua turnê nos EUA, que está quase esgotada.
Sharon Osbourne escreveu no Instagram: “Suas ações incluíram projeções de mensagens anti-Israel e discurso de ódio, e essa banda apoia abertamente organizações terroristas. Esse comportamento levanta preocupações sobre a adequação de sua participação em tal festival e mostra que eles estão agendados para tocar nos EUA.
O pedido de Osbourne coincide com a repressão do Departamento de Estado a quem chama de “simpatizantes do Hamas”, buscando deportar ou impedir a entrada de ativistas pró-palestinos.
Osbourne, uma personalidade judia da TV e esposa do lendário músico de metal Ozzy Osbourne, se referia aos posts nas redes sociais de Kneecap que veneram o Hezbollah e à performance no Coachella. Lá, a banda projetou uma série de mensagens que acusavam Israel de genocídio, condenavam o apoio dos EUA ao exército israelense e concluíam com “F*** Israel. Free Palestine.
O grupo também liderou os participantes do Coachella em um cântico de “Free, free Palestine.
Peter Himmelman, um cantor e compositor judeu, chamou Kneecap de “provocadores astutos” e acusou o grupo de manipular a multidão.
Himmelman escreveu em um post no Facebook: “Isso foi um evento teatral cuidadosamente curado no qual os israelenses — e, por extensão, a esmagadora maioria dos judeus ao redor do mundo que apoiam Israel — estavam sendo rotulados de genocidas.
Ele acrescentou: “Eles também sabem o que significa liderar uma multidão em uníssono rítmico contra o único estado judeu do mundo. Como compositores habilidosos, eles entendem como a história rima. Eles podem até entender quão perigosas essas rimas se tornam quando todos estão gritando e ninguém está pensando.
Himmelman comparou as multidões no Coachella com aquelas assassinadas quando o Hamas atacou o festival de música Nova no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, resultando na morte de mais de 360 pessoas.
