Abed Rahim Khatib/Flash 90 / Israel National News / Reprodução

O programa satírico israelense Eretz Nehederet exibiu uma esquete que ridiculariza a agência ONU Mulheres por seu silêncio sobre os estupros de mulheres israelenses por terroristas que invadiram Israel a partir de Gaza. Na esquete, dois funcionários da organização internacional dizem a um oficial do Hamas para acreditar neles, em vez das mulheres israelenses.

Mas nem mesmo os comediantes israelenses poderiam ter imaginado ou criado o mais recente ato da ONU Mulheres.

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Nas contas de redes sociais da ONU Mulheres, a agência das Nações Unidas para igualdade de gênero e empoderamento das mulheres, foi publicado o seguinte: “O papel das mulheres na construção da paz é mais importante do que nunca. Junto com mulheres no terreno, a ONU Mulheres promove a liderança feminina por um mundo em paz.”

A imagem mostra uma mulher coberta por um niqab ao vento, estendendo a mão para a câmera e segurando três sementes na palma, enquanto ao fundo aparecem outras mulheres totalmente veladas.

Você achava que o burca era um instrumento de escravidão? Estava completamente errado.

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Para a ONU, que celebra seu 80º aniversário nesta semana de 25 de outubro de 2025, o protótipo da mulher livre é representado pela submissão islâmica das mulheres.

Quando veremos um hino à infibulação? E aos casamentos forçados? E aos crimes de honra? E às lapidações?

Já vimos muitas feministas justificando e relativizando estupros em grupo jihadistas. Por que não veríamos a mutilação genital feminina sendo justificada em nome do progressismo?

Pergunto-me o que as mulheres iranianas e afegãs pensam da ONU.

A esta altura, o circo da ONU deveria também convidar o Talibã para a mesa.

“A Organização das Nações Unidas, essa coisa que ilustra a emancipação das mulheres vestindo o uniforme imposto pelos regimes mais misóginos do planeta”, ataca o ensaísta e colunista liberal Ferghane Azihari.

Hillel C. Neuer, especialista em direito internacional e diretor da UN Watch, lamentou a escolha da ONU de retratar uma “mulher submetida à lei da Sharia”.

A colunista francesa Sophia Aram fez uma pergunta retórica: “As posições da ONU são resultado de uma luta interna pelo poder político. Quem você acha que venceu?”

O jornalista do Libération, Jean Quatremer, também se indignou com o pôster: “Mas isso é loucura total!!! Confirma que a ONU está sob influência de islamistas e que o Ocidente não tem mais lugar nela.”

Correto. Mas essa loucura também infectou a Comissão Europeia, que produziu anúncios semelhantes.

De acordo com o Israel National News, entre os países membros da ONU Mulheres, desnecessário dizer, estão o Catar e a Arábia Saudita. Mas há pior.

O Catar doou um milhão de dólares à ONU Mulheres “em um esforço para fortalecer seu compromisso de promover o empoderamento de mulheres e meninas ao redor do mundo”. Se isso não é uma vitória, parece muito com uma.

É para isso que serve todo o dinheiro investido por ditaduras islâmicas na ONU. Não é coincidência que a Organização de Cooperação Islâmica seja o maior bloco de votação na ONU.

O emir do Catar financia numerosas agências, da UNICEF à OMS e à FAO. Um dos menores e mais ditatoriais estados do mundo está entre os dez maiores doadores internacionais para agências da ONU. O Catar também contribui com 16 milhões de dólares para a agência de refugiados da ONU, o ACNUR.

O que acontece em Las Vegas fica em Las Vegas, diz um ditado americano. O que acontece na ONU não fica na ONU.

“Uma mulher livre em um burca?”, escreve a maravilhosa Julie Burchill. “É como uma paródia de um relacionamento romântico horrível e violento, uma empatia suicida transformada em ideologia. É como aquelas mulheres que escrevem cartas de amor para assassinos em série no corredor da morte: ‘Ah, ele nunca me machucaria!'”.

Uma psicose, certamente, mas uma das psicoses mais estranhas e melhor financiadas de nossos tempos absurdos.

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