Um alto oficial do Hamas, Khalil al-Hayya, declarou à emissora Al Jazeera na noite de sábado que o grupo terrorista não pretende fornecer pretextos para que Israel retome as operações militares na Faixa de Gaza.
Al-Hayya informou que, a partir de domingo, o Hamas iniciará buscas em novas regiões da Faixa de Gaza para localizar os corpos de reféns adicionais.
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Ele ainda afirmou que o Hamas planeja transferir todo o controle da governança em Gaza para um comitê administrativo, incluindo questões de segurança.
Esse comitê tecnocrático deve ser formado por indivíduos apresentados como independentes, embora muitos sejam considerados indiretamente ligados tanto ao Fatah quanto ao Hamas.
Essas declarações surgiram após o presidente dos EUA, Donald Trump, impor um ultimato de 48 horas ao Hamas para devolver os corpos de reféns falecidos.
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Trump escreveu: Temos uma paz muito forte no Oriente Médio, e acredito que ela tem uma boa chance de ser eterna. O Hamas terá que começar a devolver os corpos dos reféns falecidos, incluindo dois americanos, rapidamente, ou os outros países envolvidos nessa grande paz tomarão medidas.
Ele observou: Alguns corpos são difíceis de alcançar, mas outros eles podem devolver agora e, por algum motivo, não o fazem.
Talvez isso tenha a ver com o desarmamento deles, mas quando eu disse que ambos os lados seriam tratados de forma justa, isso só se aplica se cumprirem suas obrigações. Vamos ver o que eles fazem nas próximas 48 horas. Estou acompanhando isso de perto.
Segundo o Israel National News, na noite de sábado, foi relatado que uma equipe egípcia está a caminho da Faixa de Gaza para ajudar na localização dos corpos de reféns falecidos.
Até agora, Israel tem se recusado a permitir a entrada de equipes estrangeiras em Gaza, argumentando que o Hamas pode devolver os corpos sem assistência externa.
Na sexta-feira, um alto oficial israelense afirmou que o Hamas é capaz de retornar os corpos de até oito reféns adicionais a Israel, mas não sabe o paradeiro de outros cinco.
Eles estão jogando e protelando para prolongar o cessar-fogo, mesmo sem avançar para a segunda etapa, que exige o desarmamento, alegou o oficial.
