A rotina dos moradores de São Paulo foi afetada por uma paralisação no transporte público, mas a circulação dos ônibus foi retomada nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, após um acordo entre a prefeitura e as empresas operadoras.
O problema girou em torno do pagamento do 13º salário aos trabalhadores, que agora deve ser quitado até sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, conforme compromisso assumido pelas empresas.
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Em uma reunião com representantes do Sindicato dos Motoristas, líderes empresariais e autoridades da prefeitura, foram discutidas as razões da paralisação e seus impactos na população. O encontro também estabeleceu que as empresas precisam pagar o vale-refeição referente às férias dos meses de setembro, outubro e novembro de 2025.
De acordo com o Revista Oeste, o Sindmotoristas afirmou em nota que “ficou acertado que as empresas de ônibus terão de providenciar o pagamento do vale-refeição nas férias relativo aos meses de setembro, outubro e novembro, bem como o 13º salário dos trabalhadores, até o dia 12 de dezembro.”
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que, se as empresas não cumprirem o acordo, a administração municipal iniciará processos de intervenção e exclusão dessas operadoras do sistema de transporte público.
O aplicativo Cittamobi indicou que cerca de metade da frota de ônibus da capital parou de circular, com o volume de dados do sistema Olho Vivo caindo 50% em comparação a um dia normal. Terminais como Santo Amaro e Campo Limpo tiveram ônibus parados e longas filas de passageiros.
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No Terminal Dom Pedro II, os passageiros precisaram sair do local devido à interrupção dos serviços. Nas garagens, ônibus da Viação Sudeste retornaram sem prestar atendimento, especialmente na Avenida do Cursino, na zona sul.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana/Transportes e a SPTrans registraram um boletim de ocorrência contra as empresas envolvidas, por não terem dado aviso prévio sobre a paralisação. Como ação emergencial, a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos na cidade.
