No início do julgamento do núcleo 2 da suposta trama golpista, realizado na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do colegiado, Flávio Dino, impediu uma intervenção do advogado Jeffrey Chiquini, que representa Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais no governo Bolsonaro.
O episódio aconteceu quando o ministro Alexandre de Moraes rejeitava, mais uma vez, alguns pedidos apresentados por Chiquini minutos antes, em três questões de ordem atendidas por Dino, referentes a materiais que Moraes havia negado no dia anterior.
“Não lhe foi concedida a palavra”, afirmou Dino, no momento em que Chiquini retornava à tribuna para responder a Moraes. “A questão de ordem está indeferida. Vossa Excelência terá direito à sustentação oral.”
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Nesse momento, um segurança se aproximou do advogado, que questionou a ação. “Eu dei a ordem para o policial”, explicou Dino, orientando Chiquini a retornar ao local destinado ao público que acompanha a sessão, o que foi feito em seguida.
De acordo com o Revista Oeste, na noite de 08 de dezembro de 2025, Moraes autorizou a defesa de Martins a utilizar material audiovisual.
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O ministro do STF, no entanto, vetou quatro conteúdos específicos: três imagens e um vídeo.
Foi exatamente esse material que Chiquini mencionou na tribuna da 1ª Turma.









