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A administração do presidente dos EUA, Donald Trump, está pressionando a Universidade Columbia a assinar um acordo de consentimento que obrigaria legalmente a instituição a seguir diretrizes federais no combate ao antissemitismo, conforme relatado pelo Wall Street Journal na quinta-feira.

Essa ação ocorre enquanto a Columbia se vê no centro de uma tentativa da administração Trump de deportar e cancelar os vistos de estudantes estrangeiros que participaram de protestos antissionistas no ano passado.

Entre os alvos de deportação está Mahmoud Khalil, um estudante estrangeiro recém-formado que liderou as manifestações na Columbia. O Secretário de Estado Marco Rubio argumentou que Khalil pode ser deportado por suas crenças, pois estas prejudicam os interesses da política externa dos EUA.

O Wall Street Journal, citando fontes anônimas familiarizadas com o assunto, informou que o acordo de consentimento que a Columbia pode assinar faz parte das negociações da administração com a universidade para liberar US$ 400 milhões em financiamento federal que foram bloqueados.

A Universidade Columbia afirmou em comunicado por e-mail que “permanece em diálogo ativo com o governo federal para restaurar seu financiamento crítico para pesquisa.

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O Departamento de Justiça recusou-se a comentar.

Qualquer acordo de consentimento com a Columbia poderia durar anos e daria a um juiz federal poderes de supervisão para garantir que a escola cumpra quaisquer acordos que faça com o governo federal sobre como aborda o antissemitismo, disse o Journal.

A administração Trump tem como alvo várias universidades que, segundo ela, não conseguiram abordar adequadamente o antissemitismo e a intimidação de estudantes judeus durante protestos antissionistas e pró-palestinos no ano passado, principalmente congelando o financiamento federal para essas instituições.

Os protestos foram uma resposta à guerra de Israel em Gaza, agora em seu 18º mês, onde Israel tem lutado para desmantelar o grupo terrorista Hamas após a invasão e massacre liderados pelo Hamas no sul de Israel em 7 de outubro.

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