Israel National News / Reprodução

A Administração Trump, em uma nova escalada no conflito legal com a Universidade de Harvard, proibiu a instituição de matricular estudantes estrangeiros. A decisão foi motivada pela falta de ação da universidade em enfrentar o problema de antissemitismo no campus. Segundo o Israel National News, essa medida afeta diretamente os estudantes estrangeiros já matriculados em Harvard, que agora precisam encontrar uma nova faculdade ou universidade para frequentar, ou deixar os EUA.

A Secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, enviou uma carta à Harvard, informando que, a partir de agora, a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio da universidade está revogada.

No início deste mês, a Administração Trump revogou oficialmente US$ 2,2 bilhões em financiamento federal que haviam sido previamente alocados para Harvard, citando a falha da instituição em abordar o antissemitismo e a suposta discriminação racial no campus.

Além dos cortes de financiamento, o presidente dos EUA, Donald Trump, também defendeu a revogação do status de isenção de impostos da universidade.

No mês passado, Harvard iniciou um processo legal na tentativa de reverter o congelamento das doações. No processo, a universidade afirma que está cobrindo o financiamento perdido com seu endowment de US$ 53,2 bilhões, mas alerta que isso é insustentável. “Sem o financiamento federal em questão, Harvard precisaria operar em um nível significativamente reduzido”, afirma a ação judicial.

Há algumas semanas, Harvard publicou duas revisões internas detalhando incidentes de discriminação contra estudantes judeus, muçulmanos e árabes durante os protestos do ano passado. Os relatórios constataram que alguns estudantes temiam marginalização por expressarem suas opiniões políticas.

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