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O advogado Jeffrey Chiquini declarou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados no Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, por suposto “plano golpista”, é uma farsa. Chiquini fez essas afirmações durante uma entrevista ao programa “Oeste com Elas”, da Revista Oeste, em 14 de agosto de 2025. Ele representa Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro.

De acordo com informações de Revista Oeste, ao ser questionado sobre a possibilidade de absolvição de Bolsonaro, Chiquini afirmou que o processo é uma forma de justificar a perseguição política contra o ex-presidente e seus aliados. Ele descreveu o processo como “aberrante” e criado para legitimar perseguições políticas. “É muito caro matar um opositor político. Então, o que se faz? Cria-se um processo criminal”, disse.

Para o advogado, este é um método de prender e silenciar opositores. Ele mencionou que, como não conseguiram matar Bolsonaro com uma facada, inventaram este processo para “matá-lo em vida jogando-o atrás das grades”.

Chiquini também acredita que a divergência aberta pelo ministro Luiz Fux pode prolongar o julgamento até 2027. Fux já expressou publicamente suas divergências com o relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes. A divergência de Fux pode levar o caso ao plenário do STF, onde cinco dos 11 ministros ainda não tiveram contato com o processo.

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O advogado destacou que o processo contém 78 terabytes de dados, o equivalente a 1 bilhão de páginas. “Não tem como analisar 1 bilhão de páginas em uma semana. Então, os ministros que nunca tiveram contato com este processo terão que melhor analisá-lo. Isso demanda tempo”, explicou.

Segundo Chiquini, mesmo que alguns dos ministros já tenham expressado publicamente aversão a Bolsonaro, a discussão no plenário pode frustrar a intenção do relator de apressar o julgamento.

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Os advogados dos réus do chamado “núcleo 1” da investigação entregaram as alegações finais ao STF na quarta-feira, 13 de agosto de 2025.

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