Daily Wire / Reprodução

O Procurador-Geral da Flórida, James Uthmeier, realizou uma coletiva de imprensa na terça-feira exigindo que a U.S. Masters Swimming, uma organização sem fins lucrativos sediada na Flórida, revogue sua política que permite que homens biológicos participem de eventos femininos ou enfrentem ações legais.

Uthmeier declarou que a organização deve “imediatamente cessar a permissão de qualquer homem competir contra mulheres”. Ele enfatizou que o estado sempre lutará para proteger mulheres e meninas de serem submetidas a homens tentando competir em esportes femininos, afirmando que é uma obrigação moral fazê-lo.

Segundo o Daily Wire, o Procurador-Geral exigiu que a U.S. Masters Swimming certifique por escrito, de forma rápida, que garantirá que nenhum homem participe junto com mulheres. Caso a organização não cumpra essa exigência, Uthmeier afirmou que o estado buscará medidas legais adicionais.

PUBLICIDADE

A U.S. Masters Swimming, uma organização de esportes amadores para nadadores adultos, está sediada em Sarasota, Flórida, e conta com 60.000 membros. Recentemente, a organização atualizou sua política após o Procurador-Geral do Texas iniciar uma investigação. Isso ocorreu depois que um nadador transgênero venceu suas competidoras femininas no Spring Nationals deste ano em San Antonio.

O nadador de 47 anos, que se identifica como mulher, Ana Caldas, venceu cinco eventos femininos, gerando protestos e pedidos para que a U.S. Masters Swimming mudasse suas regras. A antiga política da organização permitia que homens transgêneros competissem na equipe feminina, desde que estivessem em tratamento com estrogênio há um ano e tivessem níveis de testosterona abaixo de um certo limite. Homens que não atendiam a esses requisitos também podiam nadar nas provas femininas, mas seus desempenhos não eram contabilizados na competição.

No entanto, em 1º de julho de 2025, a U.S. Masters Swimming implementou uma nova política de elegibilidade provisória, que impede homens transgêneros de competirem na categoria feminina, embora ainda possam nadar nas provas femininas. Uthmeier criticou a nova política, afirmando que ela “pretende proteger os esportes femininos, mas não cumpre o objetivo”.

PUBLICIDADE

O Procurador-Geral declarou que a nova política “não é aceitável” e “não está de acordo com a lei da Flórida”. Ele afirmou que o estado usará todas as ferramentas disponíveis, desde leis de direitos civis até leis de proteção ao consumidor, para garantir a proteção de mulheres e meninas.

Além da questão da justiça na competição, Uthmeier também mencionou a segurança nos vestiários. Ele disse que “a outra questão aqui é a segurança de ter homens nos vestiários femininos” e que o estado “não tolerará isso” e responsabilizará aqueles que colocarem mulheres e meninas em risco.

Uthmeier concluiu afirmando que “isso não está certo” e que ainda parece insano que essa conversa esteja acontecendo no país, mas que a Flórida sempre lutará pelo que é certo. Ele acredita que essa é uma causa moral e que o que está acontecendo é ilegal segundo a lei estadual.

Icone Tag