O Procurador-Geral de Kansas, Kris Kobach, enviou uma carta na segunda-feira para a Procuradora-Geral Pam Bondi, solicitando uma investigação sobre uma empresa chinesa suspeita de praticar “guerra climática”. Kobach afirmou que a Energy Foundation China representa um desafio crescente para a indústria e os consumidores americanos, pois aumenta os custos de energia e enfraquece a segurança nacional, colocando os EUA em desvantagem estratégica frente aos adversários na China.
Recentemente, o Procurador-Geral de Kansas testemunhou perante uma subcomissão do Senado sobre o mesmo tema, alegando que a Energy Foundation China, um grupo ativista climático sediado em San Francisco com ligações ao Partido Comunista Chinês, canaliza dinheiro para grupos climáticos americanos com o objetivo de sobrecarregar empresas americanas com processos judiciais relacionados ao clima.
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De acordo com informações do Daily Wire, Kobach declarou em seu depoimento perante o comitê que “é evidente que a guerra assimétrica da China contra os Estados Unidos se estende aos tribunais e legislaturas estaduais de nossa nação”. Ele acrescentou que o PCC tem uma estratégia clara de afastar os EUA de fontes de energia domésticas, aumentando a dependência de tecnologias que dependem de painéis solares, baterias de veículos elétricos e outras tecnologias fornecidas pela China.
A audiência do comitê, intitulada “Enter The Dragon – China e a Guerra Jurídica da Esquerda Contra a Dominância Energética Americana”, focou nas formas pelas quais o PCC pode estar interferindo no setor energético americano, conforme detalhado em um relatório do State Armor, um grupo de pesquisa dedicado a expor as atividades do PCC nos Estados Unidos.
Enquanto o PCC desenvolve tecnologias verdes como painéis solares e turbinas eólicas, ele também advoga por legislação climática nos EUA através da Energy Foundation China, com o objetivo de tornar a América dependente de tecnologias produzidas e importadas da China, segundo o relatório.
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O Senador Ted Cruz (R-TX), presidente da subcomissão, também observou durante a audiência que outro grupo estaria treinando juízes para favorecer aqueles que buscam políticas climáticas restritivas. Cruz mencionou que o Projeto Judiciário Climático, que alega ser imparcial e não envolvido em litígios, treina e apoia juízes que presidem casos de litígio climático de maneiras que influenciam fortemente suas decisões a favor da agenda climática.
Kobach concluiu sua carta afirmando que “a audiência do Senado expôs que a campanha assimétrica contínua da China contra os Estados Unidos se estende aos tribunais e legislaturas estaduais de nossa nação, e que a EFC desempenha um papel central nessa campanha”.









