Em 2025, o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA fechou uma pequena agência federal, a Fundação para o Desenvolvimento Africano, que operava em conjunto com a USAID. A decisão gerou protestos de democratas, que argumentam que a medida prejudicará os africanos pobres e resultará na perda de empregos de servidores públicos.
No entanto, uma investigação do Daily Wire revelou que altos funcionários da agência usaram sua posição para promover seus próprios interesses, levando vidas de luxo às custas dos africanos que deveriam ajudar. Alguns funcionários foram forçados a trabalhar sem remuneração e outros foram tão maltratados que choravam regularmente.
Segundo o Daily Wire, a agência ajudou a Herbalife, um esquema de marketing multinível administrado por um membro do conselho da agência, a expandir seus negócios na África. John Agwunobi, que foi CEO da Herbalife, era membro do conselho da Fundação para o Desenvolvimento Africano até que o presidente dos EUA, Donald Trump, demitiu todo o conselho em março de 2020.
A administração da agência chegou ao ponto de trancar as portas para impedir que auditores do Departamento de Eficiência Governamental entrassem. A administração Trump só conseguiu acesso com a ajuda de marechais dos EUA. Esse impasse gerou cobertura elogiosa da mídia, que descreveu a agência como defendendo princípios.
No entanto, os funcionários da agência tinham uma visão diferente. “O herói da história é, na verdade, o vilão”, disse um ex-funcionário, que falou sob condição de anonimato. “Foi muito difícil ver a ADF sendo usada como um farol de esperança e resistência contra o DOGE porque eu sabia que eles estavam, na verdade, encobrindo coisas horríveis… Quando vi que a ADF estava sendo celebrada como uma situação de Davi contra Golias, soube que as portas estavam sendo mantidas trancadas por uma razão.
Em 2020, a agência africana se associou à Herbalife a pedido de Agwunobi. Isso ocorreu dois meses após a Herbalife pagar uma multa de US$ 122 milhões ao Departamento de Justiça dos EUA para resolver acusações criminais de violação da Lei de Práticas Corruptas no Exterior. A empresa também pagou US$ 200 milhões para resolver uma ação coletiva relacionada a alegações de que seus produtos causavam problemas de saúde.