José Cruz/Agência Brasil

No dia 1º de setembro de 2025, Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa do Brasil e ex-deputado federal, voltou a defender a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Sua declaração ganhou destaque na véspera do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete acusados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.

Aos 69 anos, Rebelo utilizou suas redes sociais para afirmar que a anistia tem sido uma ferramenta de pacificação utilizada pelo Brasil em diversos momentos históricos. Segundo ele, o país é conhecido como “o país da anistia” e a reconciliação é essencial para o progresso nacional.

Como ex-ministro do governo de Dilma Rousseff, Rebelo destacou a importância de unir esforços para o desenvolvimento do Brasil. Ele acredita que a única maneira de retomar o crescimento econômico, reduzir as desigualdades e valorizar a democracia é através da pacificação do país.

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De acordo com informações de Revista Oeste, em um vídeo publicado no X, Aldo Rebelo declarou que um Brasil pacífico permite que os brasileiros dediquem suas energias à construção do futuro, em vez de ficarem presos em acertos de contas com o passado.

Rebelo relembrou episódios do século 19 e mencionou figuras históricas como D. Pedro II, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Batista Figueiredo. Ele enfatizou que, ao longo da história, o Brasil utilizou a anistia como caminho para a pacificação, citando como exemplo o perdão amplo decretado por Figueiredo no final do regime militar.

Ele também mencionou que a anistia abrangeu não apenas tentativas de sequestro, sequestro de embaixadores, assaltos a bancos, mas também crimes de tortura considerados conexos. “Tudo foi anistiado para que o país voltasse a olhar para o futuro”, afirmou Rebelo, ressaltando que a discussão sobre a anistia não é novidade.

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