O cidadão americano-israelense Edan Alexander, libertado de Gaza em maio após 584 dias em cativeiro, voltou a vestir o uniforme das Forças de Defesa de Israel (IDF) e se declara pronto para enfrentar o Hamas.
Eu conheço a língua, conheço a cultura deles, sei muitas coisas sobre esses demônios. Eu disse a mim mesmo que não há como eu pegar esse presente e deixá-lo de lado. Preciso usá-lo e devolvê-lo”, afirmou Alexander ao falar no local do massacre do festival de música Nova.
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Eu queria que o Hamas visse que nunca vou me quebrar, e que vou retribuir o favor. Vocês me deram o inferno? Eu vou dar o inferno para vocês”, acrescentou ele.
De acordo com o Fox News, detalhes surgiram sobre as condições médicas dos reféns israelenses libertados e o que eles suportaram no cativeiro.
Edan Alexander, um americano-israelense capturado durante o ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro de 2023, retornou à sua cidade natal de Tenafly, no estado de Nova Jersey, nos EUA, em 19 de junho.
Alexander, natural de Nova Jersey, também disse que era a primeira vez desde sua libertação do cativeiro que ele estava uniformizado perto da fronteira de Gaza.
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O ex-refém se dirigia a um grupo de mais de 1.000 pastores cristãos, líderes de jovens, educadores e influenciadores de redes sociais, que participam de um summit de uma semana em Israel, conforme relatado pelo The Jerusalem Post. O evento, conhecido como Ambassador Summit 2025, incluiu vários palestrantes, como o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
O Dr. Mike Evans, fundador do Friends of Zion Heritage Center em Jerusalém, se reuniu com o ex-refém do Hamas Edan Alexander.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, se encontrou com o ex-refém do Hamas Edan Alexander no aniversário do ataque de 07 de outubro.
Emily Damari, Tal Shoham, Moran Stella Yanai e Aviva e Keith Siegel, todos ex-reféns do Hamas, também se dirigiram aos grupos. O The Times of Israel relatou que os reféns libertados receberam o “Here Am I Award” de Mike Evans, fundador do museu Friends of Zion (FOZ) em Jerusalém, uma das organizações por trás do summit.
Alexander também afirmou que compartilharia com as Forças de Defesa de Israel informações sobre o Hamas que ele reuniu enquanto estava em cativeiro.
Em setembro, Alexander anunciou em um evento para “Friends of the IDF” que pretendia retornar ao seu serviço militar. Ele disse que os 584 dias que passou em cativeiro foram “os dias mais difíceis da minha vida. Dias de luta, dor e separação da minha família”, conforme relatado pelo The Times of Israel.
No próximo mês, se Deus quiser, retornarei a Israel. Vou vestir novamente o uniforme das Forças de Defesa de Israel e servirei orgulhosamente ao lado dos meus irmãos”, disse Alexander, de acordo com o The Times of Israel. “Minha história não termina com a sobrevivência. Ela continua com o serviço.
Na época de sua libertação, Alexander era o último cidadão americano vivo mantido refém em Gaza.
Rachel Wolf é repórter de notícias de última hora para o Fox News Digital e FOX Business.
