Arie Leib Abrams/Flash90 / Israel National News / Reprodução

O acordo firmado no Egito entre Israel e o grupo terrorista Hamas prioriza a libertação de reféns e um cessar-fogo, mas não garante o enfraquecimento da organização terrorista assassina, alertou o comentarista Amit Segal, do Channel 12 News.

Não existe uma ‘Fase B’, isso está claro para todos. O acordo que acaba de ser assinado é uma negociação por reféns e não tem impacto em nada que venha depois. Pode ser que a coleção de fantasias, como os Emirados desmantelando os túneis, a criação de um órgão internacional e Tony Blair se tornando governador de Gaza, se realize, mas nada disso está mencionado nesse acordo ou nas negociações táticas que ocorreram, afirmou Segal.

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Ele acrescentou que, no momento, há um cessar-fogo que continua enquanto as negociações entre as partes forem realizadas de boa-fé. Vale notar que, até agora, durante o mandato do presidente dos EUA Donald Trump, quando não havia negociações, Israel retornava aos combates.

De acordo com o Israel National News, no final, não acho que veremos em breve colunas de tanques das Forças de Defesa de Israel avançando para Gaza como nas últimas duas tréguas. A questão é se as Forças de Defesa de Israel permanecem atrás da fronteira internacional e atacam do ar quando detectam rearmamento ou tentativas de dano. É para isso que o Estado de Israel está se direcionando. A suposição razoável é que essa abordagem terá o apoio do presidente dos EUA Donald Trump, observou Segal.

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Ele concluiu que a negociação após a libertação dos reféns se baseia no princípio de retirada em troca do desarmamento da Faixa de Gaza. Como a estimativa é que o Hamas não concordará com isso, o caminho para a tranquilidade ainda é longo.

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