Daily Wire / Reprodução

O principal analista de dados da CNN, Harry Enten, desfez as esperanças dos democratas de usar a divisão interna no Partido Republicano sobre o caso do falecido pedófilo condenado Jeffrey Epstein como vantagem nas eleições de meio de mandato de 2026. Em declaração feita na quinta-feira, Enten afirmou que, apesar das discussões acaloradas na mídia e nas redes sociais sobre a gestão do caso Epstein pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e sua administração, os eleitores republicanos não estavam tão divididos quanto os democratas poderiam desejar.

Conforme relatado por Daily Wire, Enten destacou que a realidade nas redes sociais não reflete necessariamente a vida real. Em um vídeo de uma transmissão recente, ele legendou: “X não é a vida real. Após a saga Epstein, a aprovação de Trump entre os republicanos (~90%) pode até ter subido ligeiramente. Ele está no ou perto de seu ápice com o GOP. Como? Apenas um entrevistado disse que Epstein era o principal problema enfrentado pelos EUA. Os democratas do Congresso, por outro lado, estão no pior momento com os democratas de todos os tempos.

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Enten explicou que, apesar das queixas online contra Trump e os arquivos Epstein, a aprovação de Trump entre os republicanos não caiu, mas sim aumentou. Segundo ele, uma pesquisa anterior da CNN indicava que 86% dos republicanos aprovavam Trump, enquanto a pesquisa mais recente mostrava 88%. Pesquisas da Quinnipiac também corroboram esse aumento, com a aprovação de Trump entre os republicanos subindo de 87% para 90%. “Se algo, a aprovação de Donald Trump tem subido desde que toda essa saga Epstein começou. Ele está no ápice, ou perto disso, em termos de sua popularidade com os eleitores republicanos, independentemente das queixas sobre os arquivos Epstein”, disse Enten à apresentadora Sara Sidner.

Quando questionado sobre o motivo de o caso Epstein não ter prejudicado Trump, Enten respondeu que, apesar do barulho sobre os arquivos Epstein no X, apenas um único republicano, e não 1%, considerou o caso Epstein como o principal problema enfrentado pelo país. “Essa é uma descoberta interessante que Ariel Edwards-Levy, parte da nossa unidade de pesquisa, encontrou. Apenas um único republicano disse que o problema mais importante da nação é, de fato, o caso Epstein. Não é surpresa que a aprovação de Donald Trump não tenha sofrido entre os republicanos por causa do caso Epstein, porque a maioria dos americanos não considera isso uma prioridade alta”, explicou.

Sidner observou que, apesar disso, os democratas no Congresso têm tentado capitalizar sobre o caso Epstein. No entanto, eles não conseguiram sequer votar para intimar os registros de voo de Epstein quando o ex-presidente dos EUA, Joe Biden, ainda estava no cargo. “Você os ouve repetindo o que está sendo dito online, ‘Liberem os arquivos, isso é terrível, blá, blá, blá’. Isso está funcionando para eles?”, questionou Sidner.

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Enten respondeu enfaticamente que não, destacando que o problema real está do lado democrata. “Falamos sobre a possibilidade de os republicanos abandonarem Donald Trump. Eles não estão abandonando-o. Mas e quanto aos democratas do Congresso e seus problemas com sua própria base? A aprovação líquida dos democratas do Congresso entre os democratas, segundo a Universidade Quinnipiac, em junho de 2025, foi a segunda pior de todos os tempos, com -12 pontos. E em julho de 2025, caiu para -13 pontos, a pior aprovação líquida dos democratas do Congresso entre os democratas de todos os tempos. Donald Trump não é quem tem problemas com sua base política, são os democratas do Congresso que têm problemas com a deles.

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