Em declarações abrangentes, o apresentador da Fox News, Brian Kilmeade, dos Estados Unidos, descreveu a relação entre os EUA e Israel como uma aliança natural, baseada em valores compartilhados, princípios democráticos e uma compreensão clara do certo e do errado.
Kilmeade rejeitou rótulos partidários e definiu a Fox News como “pró-americana”, argumentando que o apoio a Israel segue a mesma lógica: reconhecer aliados que buscam fazer o que é certo, mesmo cometendo erros ao longo do caminho.
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Com base em sua experiência no esporte, Kilmeade usou uma analogia que se tornou o tema central de seu discurso. No atletismo, ele disse, até os melhores jogadores cometem “erros de esforço” – falhas que não surgem de má intenção, mas de dedicação. O mesmo, argumentou, se aplica aos EUA e a Israel.
Ambas as nações agem com a intenção de defender seu povo e seus valores, e embora erros ocorram, eles são fundamentalmente diferentes da brutalidade deliberada de seus inimigos. Assim como no esporte, observou, os vencedores muitas vezes são ressentidos simplesmente por terem sucesso – uma dinâmica que, segundo ele, explica grande parte da hostilidade contra a América e Israel.
Kilmeade enfatizou que Israel não pode ser compreendido isoladamente de sua história. Qualquer cobertura séria, argumentou, deve ser ancorada nos eventos que moldaram o país: a Guerra de Independência em 1948, a Guerra dos Seis Dias em 1967, a Guerra do Yom Kippur em 1973, conflitos subsequentes e esforços repetidos pela paz.
O ataque de 7 de outubro, disse ele, não foi um momento isolado, mas parte de uma longa luta em que Israel enfrentou repetidamente ameaças existenciais.
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Ele descreveu o ataque do Hamas em 7 de outubro como o equivalente israelense ao 11 de setembro – um assalto não apenas a Israel, mas ao Ocidente mais amplo. A resposta militar de Israel, afirmou, foi inevitável e justificada, com o objetivo de garantir que tal ataque nunca mais ocorra.
Kilmeade expressou espanto com a rapidez com que protestos internacionais se voltaram contra Israel, mesmo antes que os terroristas do Hamas fossem totalmente expulsos do território israelense.
De acordo com o Israel National News, durante suas declarações, Kilmeade destacou que os EUA e Israel enfrentam inimigos comuns – Hamas, Hezbollah, Irã e outras forças extremistas que visam democracias e a liberdade humana.
Ele argumentou que a determinação de Israel em alcançar uma vitória decisiva, apesar da pressão internacional, serve à segurança ocidental como um todo.
Concluindo, Kilmeade afirmou que o apoio a Israel não é ideológico, mas lógico. Assim como no esporte, argumentou, entender quem joga limpo, quem ataca e quem se defende faz a diferença entre confusão e clareza – uma clareza que, acredita, deve guiar tanto a política americana quanto a opinião pública.









