Israel National News / Reprodução

Na data de hoje, 4 de setembro de 2025, a polícia do distrito de Jerusalém prendeu um residente de Jerusalém Oriental, na faixa dos 20 anos, após a circulação de um vídeo nas redes sociais. O vídeo mostra o suspeito sendo entrevistado e admitindo que trabalha em uma fábrica de sorvete israelense, onde ele “insere dedos e cospe no produto”.

De acordo com informações de Israel National News, logo após a publicação do vídeo, os detetives da polícia de Israel começaram a trabalhar na identificação do suspeito. A investigação levou ao jovem, que foi preso e levado aos escritórios da unidade para ser interrogado.

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A polícia informou que uma investigação preliminar indicou que, durante a entrevista, o suspeito disse: “Nós cuspimos no sorvete deles, inserimos dedos e os judeus o consomem”. A polícia está examinando a possibilidade de que a declaração tenha sido motivada por racismo.

A polícia também enfatizou que “qualquer pessoa que escolha incitar à violência ou comportamento que possa perturbar a ordem pública, por motivo racista ou outro, deve saber que usaremos todas as ferramentas para localizar, prender e levá-los à justiça”.

No vídeo, o trabalhador é ouvido descrevendo seu papel na fábrica e expressando desprezo pelo trabalho e pelos produtos. Quando perguntado se ele mesmo consome o sorvete, ele responde: “O trabalho me dá nojo. Não consigo comer sorvete enquanto estou aqui. Trabalho no sorvete israelense, não no árabe. O sorvete israelense é mais gostoso, mas quando você trabalha em uma linha de produção, ele se torna repulsivo”.

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Durante a conversa, o entrevistador pergunta se os produtos são limpos. O trabalhador responde: “Limpo, mas nós o contaminamos”, afirmando que esse comportamento não é um evento isolado, mas uma prática regular.

Ele continua descrevendo o processo de produção, afirmando que o sorvete inicialmente sai em forma líquida antes da fase de inspeção. “Nós sentamos e observamos e depois começamos a inserir os dedos”, ele diz. Quando perguntado se usam outras partes do corpo, ele nega usar os pés, mas admite cuspir no sorvete.

Quando questionado se suja os dedos antes de contaminar o produto, ele responde: “Que se dane”, indicando nenhuma remorso. Ele acrescenta: “É assim que os alimentamos com sorvete. No final, eles desfrutam — sem saber que é por causa da nossa saliva e dedos”.

O entrevistador levanta a possibilidade de que uma criança pequena possa consumir o produto contaminado, ao que o trabalhador responde de forma insensível: “E daí? Ele vai comer minha saliva. Que ele coma. Por que o alvoroço? Está tudo bem para mim”. Ele justifica suas ações dizendo: “Quando seu inimigo é assim, você chama isso de problema?”

Quando perguntado sobre as implicações para os consumidores árabes, o trabalhador afirma que o produto não é comercializado para árabes, dizendo: “Árabes não comem esse sorvete”. Ele reconhece que, se um árabe o consumir, “é a saliva de um árabe de seu irmão, um muçulmano”.

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