Fox News / Reprodução

Em 30 de julho de 2025, um ataque brutal perpetrado por jihadistas ligados ao Estado Islâmico resultou na morte de pelo menos 49 cristãos que estavam em uma igreja na República Democrática do Congo (RDC). O massacre ocorreu na vila de Komanda, na região leste do país, e foi realizado por membros das Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo rebelde islâmico com origens em Uganda.

De acordo com o Fox News, nove das vítimas eram crianças que foram decapitadas. Além disso, um número indeterminado de crianças foi sequestrado durante o ataque. Os fiéis estavam reunidos para celebrar o Jubileu de Prata da igreja e para orar pela situação de segurança no país.

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Segundo testemunhas oculares, os atacantes invadiram a igreja e começaram a matar os presentes. Aqueles que tentaram fugir foram perseguidos e assassinados no terreno da igreja ou nas proximidades. Todos os cristãos foram mortos com facões. A maioria das vítimas era católica.

Como informado pelo Fox News, a organização cristã global Open Doors, que apoia e defende cristãos perseguidos por sua fé, ajudou a Fox News Digital a entrar em contato com um parceiro local da igreja na RDC. Este parceiro chegou à vila de Komanda poucas horas após o ataque para testemunhar a cena.

Uma sobrevivente, cujo nome foi alterado para Judith para proteger sua identidade, relatou que a atmosfera na vila era de tristeza e desolação. As pessoas estavam deixando a área, carregando suas malas em busca de lugares mais seguros. Lojas e outros estabelecimentos foram incendiados, e a comunidade estava em choque.

O Papa Leão XIV condenou veementemente o ataque, classificando-o como uma “brutalidade sem precedentes” contra cristãos que estavam em oração. A situação na RDC é descrita como “um inferno na terra” devido à violência generalizada, estupros, doenças e guerras que assolam o país.

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A missão de estabilização das Nações Unidas na RDC (MONUSCO) enviou equipamentos pesados para cavar uma cratera na vila, que serviu como uma cova coletiva para as vítimas. Algumas das pessoas enterradas naquele dia haviam buscado refúgio em Komanda após serem atacadas em outras áreas.

Durante o funeral realizado na segunda-feira, 31 de julho de 2025, a dor e a tristeza eram palpáveis. Mães choravam pelos filhos sequestrados, uma mulher lamentava a morte do noivo, e outros expressavam a perda de entes queridos que cuidavam deles. A vila estava imersa em uma tristeza profunda, com as pessoas tendo perdido tudo o que possuíam.

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