dpa/picture alliance via Getty I / Daily Wire / Reprodução

Na manhã de segunda-feira, um ataque terrorista brutal abalou a região norte de Jerusalém, quando dois atiradores palestinos abriram fogo em um ônibus lotado na junção de Ramot. O ataque, realizado na linha 62 enquanto o ônibus chegava à junção, resultou na morte de pelo menos seis pessoas e deixou dezenas de feridos. Testemunhas e autoridades descreveram uma cena caótica e aterrorizante, com múltiplas vítimas e pânico generalizado.

Entre os mortos estavam Yaakov Pinto (25), um imigrante da Espanha que havia se casado recentemente; Rabbi Levi Yitzhak Pash, um professor de yeshiva; Israel Mentzer (28) e Yosef David (43), ambos residentes de Ramot. Posteriormente, outras duas vítimas, incluindo uma mulher na casa dos 50 anos, sucumbiram aos ferimentos após serem transportadas para hospitais. Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico ou grave. Os feridos foram levados para o Centro Médico Shaare Zedek e para os Hospitais Universitários Hadassah em Ein Kerem e Monte Scopus.

Conforme relatado por Daily Wire, os atacantes embarcaram no ônibus e começaram a atirar indiscriminadamente nos passageiros. Testemunhas oculares disseram que o ônibus estava lotado e que os tiros irromperam de repente, sem tempo para que as pessoas reagissem. Alguns sobreviventes relataram que as portas do ônibus inicialmente não abriram devido a um problema mecânico, prendendo os passageiros enquanto o tiroteio começava.

Um soldado e vários civis revidaram, matando os dois terroristas no local. Os atacantes foram posteriormente identificados como sendo na casa dos vinte anos e provenientes das cidades palestinas de El-Kubeiba e Katanna, perto de Ramallah. Tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica Palestina elogiaram o ataque.

PUBLICIDADE

Os respondedores de emergência descreveram uma cena de carnificina. Paramedicos da Magen David Adom (MDA) chegaram rapidamente, encontrando vítimas espalhadas pela estrada, calçadas e perto da parada de ônibus. “Havia muita destruição, vidros estilhaçados e pessoas inconscientes”, disse o paramédico da MDA, Nadav Taib. Múltiplos paramédicos descreveram trabalhar em vítimas gravemente feridas, incluindo idosos e jovens adultos. Equipes da MDA e da United Hatzalah coordenaram esforços rápidos de evacuação, com algumas vítimas recebendo tratamento no local e outras sendo transportadas em condições de emergência.

O voluntário da ZAKA, Shimi Grossman, descreveu a área como um “campo de batalha”, com dezenas de civis aterrorizados apontando os feridos e vários corpos perto de um ônibus crivado de balas.

PUBLICIDADE

As forças de segurança de Israel selaram Jerusalém, fechando a Rodovia 1 e iniciando uma caçada completa por quaisquer cúmplices. As Forças de Defesa de Israel (IDF) enviaram quatro companhias para Ramallah e vilarejos circundantes para realizar incursões, interrogatórios e bloqueios de áreas. As autoridades estão trabalhando sob a suposição de que o ataque pode ter envolvido suporte logístico ou planejamento de outros.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou o local logo após o ataque. “Estamos em uma guerra intensa contra o terror em vários fronts”, declarou. Ele elogiou o heroísmo daqueles que agiram rapidamente, incluindo um soldado ultra-ortodoxo do Batalhão Hashmonaim que ajudou a neutralizar os atacantes. Netanyahu prometeu continuar as operações militares em Gaza, Judeia e Samaria, prometendo que tais ataques só fortaleceriam a determinação de Israel.

Icone Tag

PUBLICIDADE

Possui alguma informação importante para uma reportagem?

Seu conhecimento pode ser a peça-chave para uma matéria relevante. Envie sua contribuição agora mesmo e faça a diferença.

Enviar sugestão de pauta