A ex-secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, elogiou os recentes ataques militares dos EUA e de Israel às instalações nucleares do Irã, classificando-os como uma vitória estratégica significativa e um reforço à credibilidade americana no cenário global. A operação, denominada “Operação Martelo da Meia-Noite”, teve como alvo os locais nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan no Irã, causando, segundo relatos, danos substanciais às capacidades nucleares do país.
Em entrevista à Fox News, Rice ressaltou que os ataques “danificaram substancialmente e significativamente” o programa nuclear iraniano, tornando “difícil construir uma arma nuclear” no futuro previsível. Ela criticou uma avaliação preliminar de inteligência vazada, de “baixa confiança”, da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, que afirmava que os ataques não destruíram componentes-chave das instalações nucleares iranianas, chamando-a de “irresponsável”.
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De acordo com informações de Israel National News, Rice também destacou as implicações mais amplas da operação, observando que ela “reforçou a credibilidade da América no cenário global”. Ela contrastou essa ação com a retirada do governo anterior dos EUA do Afeganistão, sugerindo que a missão bem-sucedida reestabeleceu a autoridade e a influência dos EUA em assuntos internacionais.
Sobre as intenções do Irã, Rice expressou ceticismo, afirmando: “Tivemos 46 anos dos iranianos desestabilizando a região… eles não querem paz”. Ela questionou a disposição do regime iraniano de se engajar em negociações significativas, dado seu longo histórico de hostilidade em relação a Israel e apoio a proxies regionais.
Os ataques dos EUA, realizados em coordenação com Israel, foram descritos como a operação militar mais complexa e secreta da história. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, caracterizou a missão como um sucesso retumbante, afirmando que ela levou a um cessar-fogo e ao fim da Guerra de 12 Dias entre Israel e Irã, que ocorreu em 2023.