Na manhã desta quinta-feira, o escritório da deputada do Partido Trabalhista do Reino Unido, Sharon Hodgson, foi danificado em um suspeito ataque incendiário em Washington, Tyne and Wear. Sharon Hodgson é membro do Labour Friends of Israel, um grupo que apoia a causa israelense.
A Polícia de Northumbria confirmou a prisão de um homem na faixa dos 20 anos, suspeito de incêndio criminoso e danos. Ele permanece sob custódia enquanto as investigações prosseguem.
O incêndio começou pouco depois da meia-noite no Vermont House, onde está localizado o escritório de Hodgson para a circunscrição de Washington e Gateshead South. Bombeiros chegaram ao local logo após as 00h10 e trabalharam por várias horas para conter as chamas. Não houve feridos.
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De acordo com informações de Israel National News, pichações com a mensagem “328 dias sangue em suas mãos” foram encontradas na lateral do edifício. Relatórios indicam que a mensagem faz referência ao dia 17 de outubro de 2024, quando Israel anunciou a morte de Yahya Sinwar, ex-líder do Hamas.
Um porta-voz de Hodgson declarou: “Não há lugar para esse tipo de violência em nossa sociedade. Sharon não se deixará intimidar e continuará a apoiar seus eleitores em Washington e Gateshead South, como faz dia após dia.”
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O Chefe de Bombeiros Peter Heath elogiou a rápida resposta das equipes, destacando que seus esforços garantiram que o fogo fosse contido de maneira segura. Autoridades locais elogiaram os serviços de emergência e pediram à população que auxilie a polícia com informações.
No Parlamento, o deputado trabalhista Andy McDonald expressou solidariedade, afirmando que a “Casa inteira” enviava os melhores votos a Hodgson e sua equipe. Ministros do governo também manifestaram preocupação e enfatizaram a importância da segurança para os funcionários eleitos.
O incidente ocorre após outro ataque incendiário em dezembro de 2023, que atingiu o escritório do então deputado conservador Mike Freer, um defensor vocal de Israel. Seu escritório na circunscrição de Finchley e Golders Green sofreu danos significativos na véspera de Natal. Freer posteriormente revelou ter recebido ameaças de morte relacionadas à sua posição pró-Israel, declarando que não se deixaria silenciar pela intimidação.