Ali Hassan/Flash90 / Israel National News / Reprodução

O ativista palestino árabe-americano Ahmed Fouad Alkhatib divulgou uma postagem detalhada nas redes sociais sobre abusos generalizados cometidos pelo Hamas, com base em conversas que ele afirmou ter mantido nas últimas semanas com uma ampla gama de residentes de Gaza, incluindo humanitários, ativistas anti-Hamas, feministas, viúvas, mulheres divorciadas e membros da classe profissional de Gaza.

Alkhatib relatou que todas as pessoas com quem conversou compartilharam as dificuldades enfrentadas nos últimos dois anos devido a uma guerra devastadora travada por Israel, que destruiu o enclave costeiro. Ele afirmou que elas descreveram as condições como praticamente inviáveis mesmo após o cessar-fogo, enquanto os residentes tentam reconstruir suas vidas.

Ele mencionou que perguntou a quase todos: Por que não vemos um movimento massivo anti-Hamas e por que não há levantes em larga escala contra o grupo terrorista? De acordo com sua postagem, todas as pessoas citaram o medo de retaliação, descrevendo o que ele chamou de uso de intimidação e violência pelo Hamas para silenciar críticos.

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Alkhatib escreveu que cada um deles referenciou o horror praticado pelo Hamas contra aqueles que têm uma plataforma suficiente e ousam se manifestar, alegando que o grupo usa hospitais de Gaza como centros de interrogatório e ameaça oponentes com varas nas pernas se eles falarem. Ele relatou que os residentes acusaram o Hamas de quebrar as pernas de oponentes, sequestrar homens, agredir parentes e levar detidos para o Hospital al-Shifa na Cidade de Gaza, o Hospital Al Aqsa em Deir al-Balah e o Hospital Nasser em Khan Younis.

Segundo o Israel National News, ele ainda escreveu que nenhuma das organizações humanitárias internacionais ou de direitos humanos disse qualquer coisa sobre as horrendas atrocidades de direitos humanos cometidas pelo Hamas contra o povo palestino de Gaza. De acordo com Alkhatib, essas organizações só destacam violações quando Israel é o suposto perpetrador, ignorando ações semelhantes ou piores realizadas pelo grupo terrorista.

Alkhatib argumentou que esse silêncio transformou o ativismo de direitos humanos em uma farsa e pediu uma reavaliação fundamental do campo. Ele escreveu que o Hamas deve ser tratado como uma preocupação central de direitos humanos, não apenas no contexto das ações de Israel, mas como uma ameaça direta à população civil de Gaza.

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Ele concluiu criticando o que chamou de obsessão cega em condenar Israel, enquanto ignora os males do Hamas, que descreveu como apoiado pela Irmandade Muçulmana e financiado pelo regime iraniano. Ele apelou para que organizações internacionais reconheçam os abusos cometidos pelo Hamas, afirmando que muitas delas adormeceram ao volante desde o cessar-fogo.

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