Israel National News / Reprodução

Thiago Ávila, um ativista brasileiro a bordo da flotilha Madleen, que está navegando em direção à Faixa de Gaza, relatou no domingo, 8 de junho de 2025, que a navegação e as comunicações do navio foram interrompidas. Ele acredita que isso faz parte da preparação de Israel para interceptar a embarcação.

Em um vídeo, o ativista afirmou que recebeu informações estranhas de que, de acordo com o rastreador da flotilha, eles não estavam mais a 162 milhas náuticas de Gaza, onde realmente se encontravam, mas sim no aeroporto da Jordânia. “Sabemos o que isso significa quando começam a interferir em nossas comunicações, quando começam a mexer em nossos dispositivos, isso significa que estão se preparando para uma interceptação ou um ataque”, disse Ávila.

Ele acrescentou que todos ouviram a mídia israelense confirmar que a Unidade S (Shayetet) 13, a unidade de comando naval das Forças de Ocupação de Israel (IOF), está se preparando para cometer um crime de guerra. “Precisamos impedir isso, ainda podemos impedir isso. Estou convencido de que, se nos mobilizarmos o suficiente, se pressionarmos os estados nacionais o suficiente, podemos gerar tanta pressão na entidade sionista que eles não poderão se dar ao luxo de nos atacar, de nos interceptar”, afirmou.

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Conforme relatado por Israel National News, Ávila concluiu seu apelo pedindo aos apoiadores que compartilhassem o vídeo: “Ainda temos uma chance de salvar esta ajuda humanitária, de preservar este barco, esta missão, e a nós mesmos, e contamos com vocês agora”.

A flotilha deve chegar às margens da Faixa de Gaza na segunda-feira, liderada por ativistas de extrema-esquerda, incluindo a ativista climática Greta Thunberg.

Mais cedo naquele dia, o Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) impedissem a embarcação de alcançar Gaza e empregassem todos os meios operacionais necessários para isso. O objetivo é evitar uma violação do bloqueio, que Israel afirma ser destinado a impedir que armas cheguem ao Hamas.

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Israel não permitirá que ninguém viole o bloqueio naval em Gaza, que tem como objetivo principal impedir a transferência de armas para o Hamas — uma organização terrorista assassina que está mantendo nossos reféns e cometendo crimes de guerra”, declarou Katz.

Ele acrescentou: “Eu tenho instruído a IDF a agir de acordo com as necessidades operacionais para impedir essa violação. A segurança de Israel e a prevenção de ataques terroristas são nossa prioridade máxima”.

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