O ator Jeff Daniels continua expressando seu descontentamento com a derrota da candidata presidencial democrata Kamala Harris para Donald Trump nas eleições de novembro, uma vitória esmagadora do republicano. Em uma recente aparição em um podcast, Daniels chegou a comparar Harris ao ex-presidente dos EUA, Abraham Lincoln.
Durante o programa “The Best People” de Nicole Wallace, o ator de 70 anos afirmou: “Ainda penso na Kamala e como acredito que ela teria sido uma boa escolha. Não me importo com o que dizem.” Ele sugeriu que Harris teria agido como Lincoln, mencionando que Liz Cheney teria sido Secretária de Estado no governo dela.
Segundo o Daily Wire, a analista política da MSNBC, Wallace, interveio na conversa, mencionando a estratégia de Lincoln de nomear adversários políticos para seu gabinete, conhecida como “Team of Rivals”. Daniels continuou, elogiando a abordagem de Lincoln de se cercar de pessoas que discordavam dele, em vez de “pessoas que se ajoelhariam e diriam, ‘Sim, mais tarifas, senhor, mais'”.
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O ator também criticou a deterioração do Partido Republicano dos EUA desde a ascensão de Trump ao poder, comparando a situação à “loucura do Rei George”. Ele mencionou que, há 25 anos, quando Mitch McConnell começou a nomear juízes, ele já previa que isso levaria a uma nova América diversa, que trataria todos com igualdade, respeito e dignidade, “como Jesus fez”.
Daniels acusou “Mitch e companhia” de tentar impedir que essa utopia se concretizasse, temendo que isso tornasse os conservadores uma “minoria”. Ele lamentou a perda de decência, civilidade e respeito pela lei, afirmando que a sociedade normalizou o abuso verbal na internet e o bullying, apesar dos esforços da geração “woke” para mudar isso. “E pela janela vai o caráter, a integridade”, disse ele.
O astro de “Dumb and Dumber” concluiu que a sociedade deveria eleger “o melhor de nós, não o pior de nós”. Ele criticou Trump, dizendo que ele representa “tudo o que está errado, não apenas com a América, mas com ser um ser humano”. Daniels questionou como conservadores e outros à direita poderiam apoiar o presidente, sugerindo que, se Jesus voltasse agora, não ficaria feliz com o estado atual das coisas.
