Na noite de quinta-feira, 31 de julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu um jantar no Palácio da Alvorada, reunindo seis ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Luís Roberto Barroso (presidente da Corte), Edson Fachin, Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Gilmar Mendes, que articulou o encontro junto com Barroso. No entanto, cinco ministros — André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli, Luiz Fux e Cármen Lúcia — não compareceram. Também estiveram presentes o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
O encontro, marcado para as 19h, teve como objetivo demonstrar solidariedade a Moraes, sancionado pelos Estados Unidos sob a Lei Magnitsky, e aos demais ministros do STF, que podem ser alvos de futuras medidas americanas. Como reportado pela Revista Oeste, a reunião também discutiu a defesa da soberania nacional frente às sanções, que incluem a revogação de vistos de oito ministros do STF e de Gonet, além de restrições financeiras a Moraes por supostas violações de direitos humanos.
A nota de apoio do STF a Moraes, divulgada anteriormente, não teve consenso entre todos os magistrados. Segundo a Revista Oeste, um ministro não foi consultado, e outro expressou discordância com partes do texto. Na sessão de reabertura do Judiciário, marcada para sexta-feira, 1º de agosto, espera-se que os ministros adotem um tom mais contundente em defesa de Moraes, superando a abordagem mais moderada da nota institucional.