Um memorando interno vazado da BBC revela que a corporação de notícias instruiu seus funcionários a distorcer a cobertura da crise humanitária em Gaza para vilificar Israel e a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA, que está tentando alimentar os cidadãos. O documento foi divulgado em um novo relatório.
De acordo com o Daily Wire, um e-mail interno vazado de um editor executivo da BBC revela que a corporação emitiu instruções prescritivas para a equipe sobre como cobrir a situação humanitária em Gaza. O memorando, intitulado “Cobrindo a crise alimentar em Gaza”, equivale a um diktat editorial de cima para baixo que descarta a imparcialidade, eleva um lado de uma narrativa profundamente contestada e impõe uma estrutura legal-política específica anti-Israel como fato consolidado.
O e-mail foi enviado na sexta-feira, 25 de junho de 2025. Ele começa afirmando que “o argumento sobre quanto auxílio cruzou para Gaza é irrelevante”, enquanto instrui a equipe a dizer que o sistema atual de distribuição “não funciona”.
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O memorando favorece explicitamente uma explicação particular do sofrimento em Gaza: uma que culpa a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), um órgão de ajuda relativamente novo estabelecido com a cooperação dos EUA e de Israel, enquanto minimiza o papel do Hamas, os governantes de Gaza e uma organização terrorista proscrita sob a lei britânica. Ao argumentar que a quantidade de ajuda não importa, a BBC ignora que o Hamas foi amplamente relatado por sequestrar, obstruir ou revender a ajuda.
O memorando da BBC rotula o sistema da GHF como um fracasso e instrui a equipe a afirmá-lo. A BBC, que se recusou a comentar sobre o e-mail, parece contente em aceitar números de vítimas e alegações de fome de órgãos ligados ao Hamas ou ONGs simpáticas como definitivos, enquanto descarta ou omite dados e contra-alegações de Israel. O e-mail direciona a equipe a referenciar “evidências crescentes” de fome e mortes ao redor dos centros de ajuda, mas não menciona os operativos do Hamas saqueando comboios, obstruindo o acesso ou até mesmo atirando em civis que tentam coletar alimentos – alegações que foram feitas publicamente por Israel e apoiadas por vezes por vídeos e depoimentos de testemunhas.
O modelo da GHF não é simplesmente um sistema improvisado e amador, como sugere o memorando. Pelo contrário, é uma rede de distribuição de grau militar, gerenciada rigorosamente, projetada para garantir que a ajuda chegue diretamente e com segurança aos civis. Operada por pessoal verificado com supervisão logística, rastreamento por GPS e equipe médica e de segurança no local, a GHF relatou uma taxa zero de desvio de ajuda. Em contraste, o sistema da ONU, que a BBC defende nostalgicamente, viu vários comboios saqueados à força, com perdas documentadas atingindo 90% em alguns casos.
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A afirmação da BBC de que o modelo mais antigo de fornecimento de ajuda humanitária (antes da chegada da GHF) “funcionava” não passa no teste de acidez, já que a própria BBC reportou amplamente a fome sob esse mesmo sistema bem antes do sistema da GHF estar em vigor.
O e-mail declara que é “indiscutível” que Israel é a potência ocupante em Gaza e, portanto, a entidade responsável por prevenir a fome. Essa alegação é apresentada sem qualificação, apesar do fato de que o status de Gaza sob o direito internacional é disputado. Israel afirmou que não governa Gaza nem mantém uma presença permanente.