Chaim Goldberg/Flash90 / Israel National News / Reprodução

Um refém libertado relatou ao jornal israelense Yediot Ahronot que os companheiros de cativeiro eram espancados pelos captores sempre que o grupo Hamas via o ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, na televisão ou quando medidas israelenses sobre prisioneiros eram mencionadas.

Em uma entrevista publicada na manhã de hoje, o refém libertado Segev Kalfon afirmou: “Toda vez que eles viam Ben-Gvir na televisão, ou havia eventos relacionados aos prisioneiros deles nas prisões israelenses, eles nos davam uma surra.” Ele descreveu uma esperança inicial ao verem luz, acreditando que sinalizava resgate, mas logo perceberam que “depois que Ben-Gvir falou sobre o que havia feito aos prisioneiros deles aqui em Israel, a luz se tornava um sinal de mal chegando até nós. Sabíamos que íamos apanhar, tínhamos medo, nos encostávamos nas paredes e nos preparávamos”.

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O ministro Ben-Gvir reagiu com firmeza ao relato, defendendo que as mudanças introduzidas por ele nas condições de encarceramento visavam fortalecer a dissuasão israelense. “Há um princípio básico na dissuasão israelense que nossa mídia derrotista se recusa a entender”, disse ele. “As mudanças que fiz nas condições de encarceramento dos terroristas não visavam apenas impedir que os terroristas já presos recebessem uma recompensa por assassinar judeus, mas também alertar potenciais terroristas de que, se você sair para matar judeus, não pode esperar um clube de campo depois”.

De acordo com o Israel National News, Ben-Gvir rejeitou sugestões de que suas declarações causaram danos aos reféns, afirmando que tais alegações ignoram a responsabilidade do Hamas pela violência. “A mídia, por outro lado, realmente acha que o Hamas prejudicou os reféns por causa de alguma declaração minha; como se os reféns não tivessem testemunhado que, quando a força aérea bombardeou a Faixa de Gaza, o Hamas os maltratou, e como se o massacre de 7 de outubro e os sequestros em si tivessem sido cometidos pelo Hamas por causa de alguma declaração de um político, e não por causa de seu desejo de assassinar judeus e destruir o Estado de Israel”, declarou.

“Apesar do derrotismo e da defesa dos terroristas do Hamas, e das tentativas de minar nossa dissuasão, continuarei agindo para fortalecer nossa dissuasão. As condições dos terroristas na prisão continuarão sendo o mínimo absoluto de acordo com a lei. Os dias dos acampamentos de verão acabaram. Que todo terrorista que pense em ferir judeus saiba que, se chegar à prisão israelense, não vai desfrutar. Espero muito que em breve avancemos um nível e aprovemos a pena de morte para terroristas como lei. Até lá, os terroristas continuarão a apodrecer na prisão exatamente nas condições apropriadas para eles”.

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