Uma grande empresa de tecnologia, a Bonterra Tech, recusou-se a trabalhar com qualquer organização denunciada pelo Southern Poverty Law Center (SPLC), um grupo de esquerda frequentemente criticado por difamar organizações conservadoras como “grupos de ódio”. Em um e-mail revisado pela Bonterra Tech, um funcionário da empresa, que fornece software de gerenciamento de relacionamento com o cliente para organizações sem fins lucrativos, recusou-se a trabalhar com o Ruth Institute, que promove valores sexuais bíblicos, porque o SPLC o classificou como um grupo de ódio.
De acordo com o Daily Wire, o e-mail afirmava: “Dói-me dizer que não podemos seguir adiante com o Ruth Institute. Isso torna ainda mais difícil, pois estou alinhado com as crenças de sua organização e acho absolutamente RIDÍCULO que o SPLC tenha o poder de escolher quem é um grupo de ódio. Não faz sentido e eles deveriam ser fechados. Meu CEO concorda que vocês não deveriam estar na lista, ela levou isso ao nosso conselho e eles disseram que essa é uma regra que não farão exceção. Se uma organização está na lista do SPLC, não podemos trabalhar com eles.
Este é o mais recente indício de que a Bonterra discrimina conservadores. Em um relatório de 2024 ao Comitê de Comércio do Senado, o senador Ted Cruz (R-Texas) revelou que os termos de serviço da Bonterra proibiam a empresa de trabalhar com clientes que negassem “direitos à comunidade LGBTQ”, “o direito de escolha reprodutiva das mulheres”, “justiça racial” ou “mudanças climáticas”. Ao mesmo tempo, a EveryAction estipulou que as organizações sem fins lucrativos com as quais trabalhava não podiam ser “Não Alinhadas Progressistas”, o que significa que elas “Não podem ser uma organização republicana”, “Não podem ir contra a comunidade LGBT+” e “Não podem ser contra o direito ao aborto”.
A Bonterra também se recusou a renovar contratos com o Wisconsin Right to Life, o Idaho Family Policy Center, a Deaconess Pregnancy & Adoptions e o Stand for Health Freedom. Cruz acredita que a Bonterra utilizou suas políticas como uma arma para negar aos conservadores o acesso a seus serviços.
