Em 5 de agosto de 2025, o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foi colocado em prisão domiciliar pelo Supremo Tribunal Federal do país. A decisão veio em meio a um processo legal em andamento sobre a suposta tentativa de Bolsonaro de reverter os resultados da eleição presidencial de 2022. O caso, que começou em 2023, tem mantido o Brasil em suspense e atraído atenção internacional.
O caso está sendo conduzido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que acusou Bolsonaro, de 70 anos, de violar restrições impostas pela corte. Segundo o Fox News, Bolsonaro usou um protesto em Copacabana, no Rio de Janeiro, no domingo anterior, para se dirigir publicamente aos apoiadores usando um celular pertencente a um de seus três filhos, todos deputados.
A mensagem breve de Bolsonaro, “Boa tarde, Copacabana, boa tarde meu Brasil, um abraço a todos, isso é pela nossa liberdade”, foi considerada uma violação das condições de sua liberação. A equipe jurídica de Bolsonaro anunciou planos para recorrer da decisão, argumentando que a declaração foi simbólica, não criminosa, e não justificava restrições adicionais.
A situação política transcendeu as fronteiras do Brasil, desencadeando uma reação do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, um aliado de longa data de Bolsonaro. Trump vinculou os novos impostos dos EUA sobre importações brasileiras ao que ele chamou de “caça às bruxas” em andamento. Suas declarações aumentaram ainda mais a tensão na já delicada relação diplomática entre os dois países.
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Em uma declaração no X, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado dos EUA condenou as ações da corte brasileira, afirmando: “Colocar ainda mais restrições na capacidade de Jair Bolsonaro se defender em público não é um serviço público. Deixe Bolsonaro falar!