O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou no domingo que o país deve se retirar do Eurovision Song Contest de 2026, que ocorrerá em Viena, caso Israel seja impedido de participar.
Em entrevista à emissora pública ARD da Alemanha, Merz foi questionado se o país deveria abrir mão voluntariamente do evento nessas circunstâncias. Ele respondeu que apoiaria essa medida, destacando que considera um escândalo o fato de o tema estar em debate. Para ele, Israel tem lugar garantido na competição.
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A União Europeia de Radiodifusão (EBU) planeja realizar uma votação em novembro para decidir se Israel poderá competir no Eurovision de 2026, em Viena. Se a maioria dos membros ativos da EBU votar contra a inclusão de Israel, o país será barrado.
De acordo com o Israel National News, a Espanha anunciou recentemente que boicotará o maior evento musical televisionado ao vivo do mundo, em maio, se Israel participar. A Irlanda, a Eslovênia, a Islândia e os Países Baixos fizeram ameaças semelhantes.
Por outro lado, a emissora pública dinamarquesa DR confirmou que não apoiará a remoção de Israel da competição, desde que o país cumpra as regras e regulamentos.
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As chamadas para excluir Israel do Eurovision se intensificaram nos últimos meses, após a guerra em Gaza, desencadeada pelo massacre promovido pelo Hamas contra Israel em 07 de outubro.
Em abril, pouco antes do concurso de 2025 em Basel, vários países, incluindo a Islândia e a Espanha, apresentaram pedidos formais para banir Israel.
As demandas aumentaram depois que a entrada de Israel, “New Day Will Rise”, interpretada por Yuval Raphael, ficou em segundo lugar, atrás do vencedor austríaco, embora Israel tenha recebido apenas 60 pontos dos júris. Os restantes 297 pontos vieram do público, que favoreceu amplamente a entrada de Israel em relação a qualquer outro país.
Esses resultados levaram emissoras da Espanha, da Islândia, da Bélgica, da Finlândia e da Irlanda a solicitar auditorias de seus resultados nacionais de televoto ou a questionar a metodologia atual.
O vencedor austríaco do concurso deste ano, JJ, pediu a suspensão de Israel do Eurovision, mas posteriormente retratou esses comentários.
