Harmeet Dhillon, a vice-procuradora-geral assistente para Direitos Civis dos Estados Unidos, discursou na conferência do Israel Hayom em Nova York, criticando duramente a liderança entrante da cidade por sua abordagem ao antissemitismo.
Ela afirmou que o prefeito eleito de Nova York, Zohran Mamdani, é um “demagogo antissemita”. “Isso é um fato”, disse Dhillon, destacando o aumento nos crimes de ódio, agressões e restrições ao acesso a sinagogas em toda a cidade.
Dhillon ressaltou que autoridades federais, incluindo o Departamento de Justiça e o FBI dos Estados Unidos, estão investigando ativamente incidentes contra comunidades judaicas em Nova York, Nova Jersey e outras áreas. “Quando encontramos isso, protegemos os judeus”, declarou ela, enfatizando o compromisso do governo com a aplicação dos direitos civis e a segurança comunitária.
De acordo com o Israel National News, as declarações de Dhillon ocorrem em meio a preocupações crescentes sobre o aumento de incidentes antissemitas em grandes cidades dos Estados Unidos. Ela destacou que combater o ódio exige supervisão ativa e ações jurídicas rápidas, sublinhando o papel do governo federal na defesa de comunidades vulneráveis.
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Mamdani já enfrenta críticas por sua resposta ao protesto antissemita fora da Sinagoga Park East no mês passado, onde manifestantes pediram violência contra judeus.
Dora Pekec, porta-voz de Mamdani, disse à Fox News Digital que Mamdani “desencorajou a linguagem usada no protesto da noite passada e continuará a fazê-lo”.
Pekec criticou a sinagoga por sediar um evento da Nefesh B’Nefesh sobre aliyah para Israel. “Ele acredita que todo nova-iorquino deve ser livre para entrar em uma casa de culto sem intimidação, e que esses espaços sagrados não devem ser usados para promover atividades em violação ao direito internacional”.
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As declarações de Pekec foram criticadas por culpar as vítimas e por fazer a alegação falsa de que judeus se mudando para Israel ou aprendendo sobre isso é ilegal.









