Em resposta a um comunicado dos ministros das Relações Exteriores da União Europeia, o Ministério para Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo e à Deslegitimação de Israel, que preside o comitê interministerial responsável pela supervisão de organizações internacionais operando em Israel, Judéia, Samaria e Gaza, esclareceu que Israel apoia o trabalho humanitário genuíno, mas não permitirá que atores hostis ou entidades afiliadas ao terror operem sob o disfarce de humanitarismo.
“O intento da UE de relacionar a situação humanitária em Gaza com as medidas de Israel contra a subversão estrangeira é uma cortina de fumaça destinada a pressionar Israel a abrir mão de seu direito soberano à autodefesa. Os próprios estados europeus jamais permitiriam interferências semelhantes dentro de suas próprias fronteiras”, declarou o Ministro dos Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli.
“O ministério auxilia organizações humanitárias legítimas, mas o comunicado da UE aborda entidades ligadas a grupos terroristas e antissemitas, que assediam soldados das Forças de Defesa de Israel, promovem campanhas de deslegitimação e, em alguns casos, negam o Holocausto e as atrocidades de 7 de outubro de 2023”, disse ele.
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Chikli prosseguiu: “O procedimento das Organizações Não Governamentais Internacionais Cuja Atividade Principal É com Residentes Palestinos, com o Objetivo de Assistir ao Seu Bem-Estar (INGOs), estabelecido sob a Resolução Governamental 2542 de dezembro de 2024, proíbe a atividade de organizações envolvidas em terrorismo, antissemitismo, deslegitimação de Israel ou negação do Holocausto e das atrocidades de 7 de outubro de 2023. Critérios claros orientam as decisões do comitê, que envolvem representantes dos Ministérios da Defesa, Relações Exteriores e Segurança Nacional, COGAT, a Agência de Segurança de Israel, a Polícia de Israel e outros.”
Conforme relatado por Israel National News, exemplos de organizações cujos permissões foram revogadas incluem:
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Rahma Worldwide Aid and Development – Ligada ao grupo terrorista designado “Sociedade de Revitalização do Patrimônio Islâmico” e envolvida em projetos conjuntos em Gaza; atualmente sob revisão para designação de terror.
Catholic Relief Services – Conectada via sua afiliada à “Islamic Relief Worldwide”, uma organização terrorista designada, e envolvida em projetos conjuntos no exterior.
Gaza Direct Aid – Publica retórica negando a existência de Israel, chamando-o de “ocupante nazista” e “entidade terrorista”.
Desde agosto de 2025, o comitê revisou aproximadamente 100 solicitações de registro; apenas 10 foram negadas.
O Ministro Chikli declarou: “Os ministros das Relações Exteriores da UE defendem organizações que promovem terrorismo, antissemitismo e hostilidade contra o Ocidente, minando tanto a segurança de Israel quanto a da própria Europa. Muitos chamados corpos humanitários ocultam atividades violentas ou subversivas, incluindo invasão, agressão, assédio de soldados e defesa do BDS. Organizações não vinculadas a tais condutas serão aprovadas. Ao tentar se isentar à custa de Israel, a Europa prejudica seus próprios interesses. Aqueles que auxiliam esses corpos subversivos não estão defendendo os direitos humanos – estão protegendo os inimigos de todo o Ocidente.