Em 2 de junho de 2025, a China criticou o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, por suas declarações “vilificadoras” e “cheias de provocações”, nas quais ele afirmou que o país asiático representa uma ameaça legítima no Indo-Pacífico. Segundo o Fox News, o Ministério das Relações Exteriores da China declarou que Hegseth promoveu uma “mentalidade da Guerra Fria” ao fazer seu discurso no sábado, 1º de junho de 2025, durante a conferência de segurança Shangri-La Dialogue em Cingapura.
Um porta-voz do ministério afirmou que Hegseth ignorou deliberadamente o apelo pela paz e desenvolvimento dos países da região, optando por promover a mentalidade da Guerra Fria para confronto de blocos, vilificando a China com alegações difamatórias e chamando falsamente o país de “ameaça”. A declaração continuou afirmando que as observações foram cheias de provocações e destinadas a semear discórdia. A China lamenta e se opõe firmemente a essas declarações e protestou veementemente contra os EUA. O ministério também declarou que nenhum país no mundo merece ser chamado de poder hegemônico, exceto os próprios EUA, que também são o principal fator que mina a paz e a estabilidade na Ásia-Pacífico.
Em seu discurso no sábado, Hegseth afirmou que os EUA irão reforçar suas defesas no exterior para combater o que o Pentágono vê como ameaças em rápida evolução por parte da China, particularmente em relação a Taiwan, que Pequim reivindica como seu próprio território. O chefe do Pentágono disse que o exército chinês “está ensaiando para o evento real”. “Não vamos adoçar as coisas — a ameaça que a China representa é real. E pode ser iminente”, disse Hegseth. Ele também afirmou que a China não está mais apenas construindo suas forças militares para tomar Taiwan, mas está “treinando ativamente para isso, todos os dias”.
Abordando a disputa sobre Taiwan, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou em sua declaração que a questão é um assunto interno da China e que os EUA “nunca devem brincar com fogo”.
