(Jose M. Osorio/Chicago Tribune/Tribune News Service via Getty Images) / Fox News / Reprodução

Autoridades chinesas prenderam formalmente 18 líderes de uma importante igreja subterrânea, abrindo caminho para processos judiciais e possíveis sentenças de prisão de até três anos.

De acordo com informações de Fox News, quase 30 pastores e funcionários da Igreja Zion foram detidos pela polícia em meados de outubro, marcando a maior repressão contra cristãos na China em sete anos.

A organização cristã sem fins lucrativos de direitos humanos ChinaAid afirmou em um comunicado que os líderes foram presos sob acusações motivadas politicamente.

Esses pastores e colaboradores estão sendo tratados como criminosos simplesmente porque pastorearam fielmente uma grande igreja legalmente não registrada que se recusou a se submeter ao controle e vigilância do Partido Comunista Chinês”, dizia parte do comunicado.

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Uma província da China obrigou pessoas de fé a se registrarem no aplicativo ‘Smart Religion’ para cultos.

Cristãos participam de um culto em uma igreja doméstica na Igreja Zion, em Pequim, na China, em 06 de abril de 2008.

O pastor de uma igreja subterrânea chinesa, pai de cidadãos dos EUA, foi detido pelas autoridades, segundo a família.

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O Dr. Bob Fu, fundador e presidente da organização, descreveu as prisões dos pastores e funcionários como um marco arrepiante na guerra total do Partido Comunista Chinês contra o cristianismo na China.

O único ‘crime’ deles é pregar o Evangelho de Jesus Cristo, pastorear o rebanho de Deus e se recusar a transformar a igreja de Cristo em uma ferramenta de propaganda do Partido Comunista”, acrescentou ele. “Ao transformar pastores em prisioneiros políticos, o Partido Comunista Chinês não está apenas perseguindo esses indivíduos e suas famílias – está enviando um aviso a toda igreja independente na China: submeta-se ao controle do Partido ou enfrente a destruição.

Jin Mingri, pastor principal da Igreja Zion, posa em Pequim em 12 de setembro de 2018, dias após autoridades fecharem uma das maiores igrejas protestantes subterrâneas da China.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, denunciou as detenções dos membros da Igreja Zion em outubro e pediu ao governo chinês que os libertasse.

A organização internacional Open Doors, que apoia crentes perseguidos, estima que haja mais de 96 milhões de cristãos na China.

Ashley Carnahan é escritora no Fox News Digital.

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