Israel National News / Reprodução

Uma forte controvérsia surgiu na terça-feira entre autoridades israelenses e diversas agências das Nações Unidas, após a ONU emitir um comunicado conjunto alertando sobre uma grave escassez de combustível em Gaza. Nove órgãos da ONU, incluindo OCHA, UNDP, WHO, WFP e UNICEF, assinaram a declaração afirmando que os suprimentos de combustível na Faixa de Gaza atingiram níveis críticos. Eles alertaram que, sem entregas imediatas e consistentes de combustível, as operações humanitárias entrariam em colapso.

“Combustível é a espinha dorsal da sobrevivência em Gaza”, disseram as agências da ONU, destacando que hospitais, sistemas de água e saneamento, ambulâncias e padarias dependem do acesso contínuo a combustível. O comunicado alertou que uma interrupção nas entregas de combustível deixaria 2,1 milhões de pessoas sem serviços essenciais, incluindo água potável e alimentos.

Embora o comunicado reconhecesse que “uma pequena quantidade de combustível entrou em Gaza esta semana pela primeira vez em 130 dias”, manteve que “isso é uma pequena fração do que é necessário” e enfatizou que o combustível deve ser permitido em “quantidades suficientes e de forma consistente”.

Respondendo às alegações, a Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios de Israel (COGAT) emitiu um desmentido direto na terça-feira, chamando o comunicado da ONU de enganoso. De acordo com informações de Israel National News, COGAT declarou em suas redes sociais: “Combustível tem entrado em Gaza há mais de uma semana agora para necessidades humanitárias essenciais, com sua coordenação”. Dirigindo-se ao Coordenador de Socorro de Emergência da ONU, COGAT acrescentou: “Talvez tente falar com seus representantes no terreno. Porque nós fazemos. Todos. Os. Dias.”

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COGAT ainda criticou as agências envolvidas, marcando várias delas em sua postagem e instando-as a verificar os fatos antes de emitir tais declarações.

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