Ali Hassan/Flash90 / Israel National News / Reprodução

Em meio a críticas e declarações da comunidade internacional e de órgãos da ONU, que alegam que Israel não permite a entrada de quantidades suficientes de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, uma análise detalhada realizada pelo Coordenador de Atividades do Governo nos Territórios (COGAT) revelou uma disparidade significativa entre o número de caminhões de ajuda que entram em Gaza e os dados apresentados pela ONU.

Desde maio, conforme dados da ONU, apenas 3.553 caminhões entraram na Faixa de Gaza. No entanto, na realidade, o Estado de Israel permitiu a entrada de quase 9.200 caminhões. Isso representa uma diferença de quase 6.000 caminhões, ou 2,5 vezes mais do que a quantidade de ajuda que a ONU afirma ter entrado. Ao apresentar apenas uma parte da ajuda entregue, a ONU engana a comunidade internacional e cria uma imagem distorcida que influencia diretamente a cobertura midiática global e as posições de decisores internacionais sobre a situação humanitária em Gaza.

A ONU publica seus dados através de um painel público que supostamente apresenta uma imagem completa de toda a ajuda humanitária. No entanto, na prática, ele inclui apenas os caminhões entregues por agências da ONU e um número limitado de organizações de ajuda que trabalham com ela. O painel não leva em conta a assistência fornecida por outros atores do sistema humanitário, incluindo vários estados, outras organizações internacionais, o setor privado, lançamentos aéreos e centros de distribuição operados pelos EUA.

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De acordo com informações de Israel National News, o COGAT enfatizou que os dados sobre a entrada de ajuda são publicados regularmente em um site dedicado, aberto ao público e à comunidade internacional. O site fornece uma quebra diária do número de caminhões que entram em Gaza, de acordo com as passagens e os tipos de mercadorias. Os números no site refletem a imagem completa e precisa da ajuda que Israel permite entrar na Faixa de Gaza.

Os dados da ONU sobre o volume de ajuda, juntamente com relatórios repetidos e declarações de membros sêniores da comunidade internacional, são frequentemente apresentados como verdades absolutas e indiscutíveis. No entanto, um exame profissional minucioso mostra que os mecanismos de documentação e monitoramento da ONU são falhos, apresentando uma imagem enganosa, parcial e até mesmo inexata da situação humanitária em Gaza.

Foi lançada uma comparação entre os dados de entrada de ajuda publicados no painel do COGAT e as cifras apresentadas pela agência UNOPS no seu painel oficial da ONU. Anexada está uma captura de tela do painel de dados oficial da agência UNOPS da ONU.

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