Daily Wire / Reprodução

Stephen Colbert tentou, mas não conseguiu manter “The Late Show” no ar. Por anos, ele usou seu programa para espalhar narrativas anti-Trump, abordando desde o discurso dos “Very Fine People” até a suposta interferência russa e o caso Stormy Daniels. Independentemente da veracidade dessas histórias, Colbert as utilizou como uma arma contra o ex-presidente dos EUA.

No entanto, sua estratégia não surtiu efeito. Trump retornou à Casa Branca no início deste ano de 2025, e agora Colbert não estará mais no Ed Sullivan Theater em Nova York para testemunhar o segundo mandato de Trump.

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A recente decisão de cancelar “The Late Show” causou grande impacto em Hollywood. Segundo o Daily Wire, o programa perdia para a CBS cerca de 40 milhões de dólares (ou mais) por ano. Por que uma empresa manteria um programa no ar com um prejuízo tão grande?

The Late Show” se tornou uma sessão de terapia gratuita para aqueles que ainda não acreditam que o país elegeu o magnata do setor imobiliário duas vezes. Os espectadores sintonizavam para ouvir suas crenças refletidas de volta, reforçadas pela entrega arrogante de Colbert. Durante o auge do escândalo de interferência russa, deve ter sido empoderador ouvir Colbert chamar Trump de “coldre de Vladimir Putin”. Mas isso importava, já que tudo foi construído sobre uma mentira? Aparentemente, não. E Colbert nunca sentiu a necessidade de se desculpar por enganar seu público.

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O Colbert que vemos hoje não é o mesmo que conhecemos inicialmente em “The Daily Show”. Seu estilo, expandido em “The Colbert Report”, era uma sátira a comentaristas como Bill O’Reilly. Ele se destacou no papel e ganhou respeito até mesmo entre os espectadores de direita, sempre colocando o humor em primeiro lugar, como fez no seriado “Strangers with Candy”.

Em 2015, parecia uma escolha inteligente substituir David Letterman em “The Late Show”, mas Colbert inicialmente lutou contra os altos índices de audiência de “The Tonight Show”. Então, ele encontrou seu lado Bernie Sanders e transformou o programa em uma plataforma de esquerda radical. A mudança trouxe dividendos, e “The Late Show” logo se tornou líder de audiência, antes da ascensão de “Gutfeld!” da Fox News.

No entanto, essa mudança não ajudou na longevidade do programa. A conta chegou. Por quê? Colbert não seguiu o exemplo de Johnny Carson, que sabia como zombar de ambos os lados do espectro político e se divertir fazendo isso. A alegria desapareceu das performances de Colbert, assim como qualquer senso de equilíbrio. Hoje, é tão provável ver um apresentador de “Pod Save America” em seu programa quanto Tom Cruise ou Sydney Sweeney.

Os espectadores progressistas podem votar no senador Adam Schiff dos EUA, mas em uma escala de carisma de 1 a 10, ele mal chega a 3. O que acontecerá agora? Colbert promete continuar lutando, atacando o presidente Trump com cada esquete e monólogo em seus dias finais. Como ele fez nos últimos nove anos? A mídia tradicional amplificará tudo isso, na esperança de influenciar o público contra Trump, além de seu reportório tendencioso.

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