Em 23 de julho de 2025, a Universidade Columbia, nos Estados Unidos, anunciou medidas disciplinares contra estudantes pró-Palestina envolvidos na ocupação de uma biblioteca do campus em maio deste ano. Segundo o Israel National News, os participantes violaram regras da instituição e enfrentarão consequências que variam de advertência a suspensões de vários anos, expulsão e até revogação de diplomas. “Interrupções nas atividades acadêmicas violam as políticas e regras da Universidade, e tais violações necessariamente gerarão consequências”, declarou a Columbia.
O grupo estudantil Columbia for Palestine informou que 80 estudantes receberam notificações disciplinares, classificando o episódio como a maior suspensão em massa por um único protesto político na história da universidade. Anteriormente, 65 estudantes foram suspensos temporariamente após o protesto de maio, que resultou na ocupação da Biblioteca Butler.
O protesto ocorreu em meio a tensões crescentes nos campi dos EUA devido à guerra em Gaza. O presidente dos EUA, Donald Trump, que retornou ao cargo em janeiro de 2025, criticou universidades, incluindo a Columbia, por não lidarem adequadamente com o antissemitismo, acusando-as de tolerar o assédio a estudantes judeus e israelenses.
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Em março de 2025, a administração Trump revogou centenas de milhões de dólares em bolsas de pesquisa federais da Columbia devido ao seu tratamento de protestos anteriores no campus. No início deste mês, o Wall Street Journal relatou que estão em andamento discussões entre o conselho de curadores da Universidade Columbia e a administração Trump sobre um possível acordo para restabelecer parte do financiamento federal da universidade.
A Columbia havia concordado anteriormente com exigências da administração Trump, incluindo a restrição de máscaras e o fortalecimento da polícia do campus, mas essas concessões não levaram à restauração do financiamento federal.









