O Comitê Judicial da Câmara dos Representantes dos EUA divulgou um memorando na quinta-feira, 17 de julho de 2025, intitulado “O Financiamento pela Administração Biden-Harris de Organizações Não-Governamentais Anti-Netanyahu”. O documento detalha acusações de que a Administração Biden-Harris negligenciou suas responsabilidades de supervisão e utilizou indevidamente recursos dos contribuintes através da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), do Departamento de Estado e de outras agências federais. Esses fundos foram usados, tanto diretamente quanto indiretamente, para apoiar organizações anti-Netanyahu e grupos terroristas.
Em 26 de março de 2025, o presidente do Comitê Judiciário, Jim Jordan (R-OH), e o presidente do Comitê de Relações Exteriores, Brian Mast (R-FL), enviaram cartas a seis organizações não-governamentais (ONGs) dos EUA e de Israel, solicitando documentos relacionados a quaisquer subsídios, acordos de cooperação ou outras premiações recebidas da USAID ou do Departamento de Estado. As seis ONGs foram Blue White Future, Movement for Quality Government in Israel, PEF Israel Endowment Funds, Jewish Communal Fund, Middle East Peace Dialogue Network e Rockefeller Philanthropy Advisors. Até a data, as organizações produziram coletivamente 380 documentos.
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Conforme relatado por Israel National News, o relatório afirma que a ONG israelense Blue White Future recebeu fundos de outras ONGs, incluindo algumas beneficiárias de subsídios dos EUA, e financiou a sede da coalizão para o protesto de reforma judicial anti-Netanyahu.
A Administração Biden forneceu US$ 42.000 para uma ONG israelense, Movement for Quality Government, para realizar “Treinamento de Ativismo Cívico” em escolas de ensino médio de Israel. A organização sem fins lucrativos dos EUA, PEF Israel Endowment Funds, forneceu mais de US$ 884 milhões para grupos envolvidos no que o relatório chamou de “protestos antidemocráticos em Israel”. Outra organização sem fins lucrativos dos EUA, Jewish Communal Fund (JCF), forneceu mais de US$ 42,8 milhões para a sede do protesto anti-Netanyahu em Israel e para os dois principais financiadores dos protestos.
O relatório também afirma que a organização sem fins lucrativos dos EUA, Middle East Peace Dialogue Network (MEPDN), pode estar violando as disposições 501(c)(3) da lei dos EUA ao financiar “protestos antidemocráticos em Israel”.
Além de financiar grupos que se opunham ao governo de Netanyahu, o relatório acusa a Administração Biden de fornecer financiamento do governo dos EUA para ONGs ligadas a grupos terroristas.