Israel National News / Reprodução

O conflito com o Irã não é exclusividade de Israel. A tensão geopolítica com o Irã e seus aliados está profundamente interligada aos interesses estratégicos dos Estados Unidos e das nações ocidentais. A narrativa de que o conflito é apenas de Israel é equivocada e não reflete a realidade dos fatos.

Em novembro de 1979, estudantes iranianos liderados por Khomeini invadiram e tomaram a embaixada dos EUA em Teerã, capturando 52 reféns americanos e mantendo-os por 444 dias. Esse ato ousado ocorreu logo após a Revolução Iraniana, que derrubou o Xá e estabeleceu a atual República Islâmica do Irã, guiada pela visão de Khomeini e seu slogan “Morte à América”. Desde então, o Irã desenvolveu seu programa nuclear com o objetivo declarado de destruir o “grande Satã”, como chamam os Estados Unidos.

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Os Estados Unidos e o Ocidente enfrentaram desafios significativos em engajamentos militares no Oriente Médio. As guerras custosas no Iraque e no Afeganistão consumiram trilhões de dólares dos contribuintes sem alcançar uma paz ou estabilidade sustentáveis. A evacuação abrupta do pessoal da embaixada dos EUA no Iraque, que não pôde ser protegida pelos EUA após gastar trilhões de dólares e sacrificar milhares de soldados, marcou mais um recuo em uma região que continua repleta de tensão e instabilidade. O ressurgimento do Talibã no Afeganistão destaca as limitações do poderio militar e dos gastos financeiros para lidar com dinâmicas regionais complexas, sendo um verdadeiro constrangimento para as nações ocidentais.

Conforme relatado por Israel National News, em poucas horas, Israel neutralizou alvos de liderança e infraestrutura crítica para o Irã, Hezbollah e Hamas, redesenhando o mapa do Oriente Médio. Essa eficiência é incomparável aos esforços militares ocidentais, que, apesar da tecnologia avançada e dos recursos, lutaram para alcançar resultados semelhantes após décadas e trilhões de dólares gastos em derrotas sucessivas, resultando apenas em perdas financeiras e em milhares de vidas americanas destruídas.

Portanto, é hora de reconsiderar como enquadramos e nos identificamos com o conflito iraniano. Em vez de vê-lo como uma luta exclusiva de Israel, o mundo deve reconhecê-lo como uma luta global e elogiar Israel por sua capacidade de fazer o que nenhuma outra nação, incluindo os EUA, foi capaz de realizar. As operações proativas de Israel contribuíram significativamente para a segurança regional e global, atuando como uma linha de defesa contra regimes que abertamente declaram hostilidade ao Ocidente.

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