O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu arquivar, em 03 de dezembro de 2025, as representações contra os deputados Guilherme Boulos (Psol-SP) e Lindbergh Farias (PT-RJ). Por outro lado, o grupo aprovou a instauração de dois novos processos contra André Janones (Avante-MG) e finalizou um terceiro, cuja sanção já foi executada.
Boulos, que atualmente ocupa o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência, era investigado por declarações proferidas durante uma sessão do próprio Conselho, em abril. A queixa foi apresentada pelo Partido Liberal (PL), mas apenas um parlamentar votou pela continuidade da apuração. Outros 11 escolheram o arquivamento.
Lindbergh Farias enfrentava duas acusações. Na primeira, o PL o responsabilizava por ofensas ao deputado Gustavo Gayer (PL-GO). O colegiado encerrou o processo com 12 votos a favor do arquivamento e apenas 1 contra.
No entanto, a segunda representação contra Lindbergh, apresentada pelo Novo, segue em análise. O partido acusa o petista de disseminar informações falsas contra o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).
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De acordo com o Revista Oeste, o deputado André Janones (Avante-MG) foi alvo de três representações. Em uma delas, o Conselho impôs a pena de suspensão por três meses, motivada por acusações de ofensas contra Nikolas Ferreira (PL-MG). O parlamentar já cumpriu a punição.
Outros dois processos contra Janones prosseguem. Um deles apura se ele exigiu parte dos salários de seus assessores para financiar sua campanha eleitoral. Na outra ação, Janones responde por ofensas contra Gayer, utilizando termos como “assassino”, “corrupto” e “drogado”, conforme o PL.
Em novembro de 2023, a Justiça acusou Janones de operar o crime de “rachadinha”. Gravações revelaram que o parlamentar solicitou dinheiro de seus assessores para cobrir despesas pessoais. Na ocasião, Janones negou o crime e afirmou que se tratava de denúncias sem fundamento.
