Recentemente, várias tentativas de contrabandear equipamentos elétricos avançados para Gaza foram interceptadas perto do cruzamento de Kissufim. Segundo o Israel National News, painéis solares, cabos elétricos e celulares foram encontrados escondidos em quatro caminhões de ajuda humanitária a caminho de Gaza.
Durante as inspeções de segurança, outros itens proibidos de entrar em Gaza também foram descobertos, e os caminhões foram detidos. No entanto, autoridades de segurança alertam que é difícil avaliar quantas tentativas de contrabando realmente conseguem chegar ao Hamas.
Várias fontes de segurança criticaram severamente o processo de inspeção, observando que a responsabilidade está distribuída entre múltiplas agências — o Ministério da Defesa de Israel, as Forças de Defesa de Israel (IDF), o Coordenador de Atividades do Governo nos Territórios (COGAT), o Serviço de Segurança Interna de Israel (Shin Bet) e a Alfândega — sem que nenhuma entidade assuma total responsabilidade. Como resultado, cada entidade repassa a responsabilidade para outra, e o Hamas se beneficia de um sistema de entrada de ajuda humanitária que não é hermético.
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Autoridades de segurança ainda observam que, à medida que Israel aumenta o número de caminhões de ajuda que entram em Gaza, a tarefa de inspeção se torna cada vez mais difícil e complexa. Atualmente, cerca de 300 a 400 caminhões de ajuda humanitária entram em Gaza diariamente.
Enquanto isso, cinco pais de reféns entraram com uma petição no Supremo Tribunal de Israel para participar de uma audiência na próxima quarta-feira sobre a alimentação dos terroristas da Nukhba do Hamas na Prisão de Ofer. O advogado Yehuda Fuah, presidente da organização Betsalmo, que representa os pais, declarou: “É inaceitável que o Supremo Tribunal conceda o direito de argumentação aos representantes dos sequestradores enquanto nega aos pais dos reféns o mesmo direito. Espero que desta vez os juízes compreendam que, em um processo legal, as vítimas também devem ter a oportunidade de serem ouvidas.