Flash 90 / Israel National News / Reprodução

Um controlador de tráfego aéreo do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, foi suspenso de suas funções após dizer “Free Palestine” a pilotos da El Al. A informação foi divulgada pelo Ministro dos Transportes da França, Philippe Tabarrot, na terça-feira, 12 de agosto de 2025. O incidente ocorreu na segunda-feira e foi imediatamente relatado pelos pilotos à administração do aeroporto.

Segundo o Israel National News, a El Al respondeu ao incidente afirmando que “a empresa considera com extrema seriedade o ocorrido na noite passada, em que um controlador de tráfego aéreo francês abordou o piloto de maneira não profissional e inadequada. Estamos tratando do assunto com as autoridades em Israel, que estão em contato com as autoridades na França”.

O episódio aconteceu em um contexto de crescente sentimento anti-Israel na França, tanto nas ruas quanto no governo. Na segunda-feira, o Ynet informou que as autoridades francesas silenciosamente pararam de renovar os vistos de trabalho para o pessoal de segurança de voos da El Al empregado em Paris por meio da embaixada de Israel. De acordo com o relatório, essa mudança, que começou há cerca de seis meses, já deixou vários funcionários sem documentação válida, forçando alguns a deixar a França.

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Na semana passada, os escritórios da El Al em Paris foram alvo de vândalos que picharam grafites antissemitas, incluindo a frase “Genocide Airline”, no prédio, e jogaram tinta vermelha na fachada. Após o ataque, a companhia aérea anunciou que não manteria funcionários na cidade por enquanto, transferindo os serviços aos passageiros para outras empresas que operam em Paris.

Além disso, o Presidente da França, Emmanuel Macron, tem sido um crítico vocal de Israel e suas ações em Gaza. O Presidente francês pediu duas vezes um embargo de armas contra Israel para interromper o conflito com o Hamas e o Hezbollah, afirmando que “parar a exportação de armas” usadas por Israel em Gaza e no Líbano era a única maneira de acabar com os combates na região.

As críticas culminaram no anúncio de Macron, no último mês, de que a França reconheceria oficialmente “o Estado da Palestina”.

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