Em uma operação conjunta das Forças de Defesa de Israel e da Agência de Segurança de Israel, o corpo de Ilan Weiss, um refém israelense que esteve em cativeiro por 693 dias na Faixa de Gaza, foi recuperado na última sexta-feira, 29 de agosto de 2025. Ilan era residente do Kibbutz Be’eri e saiu de casa na manhã de 7 de outubro de 2023 para se juntar à equipe de resposta de emergência do kibbutz. Infelizmente, ele foi assassinado e sequestrado pelo Hamas durante o Massacre de 7 de Outubro. Sua esposa, Shiri, de 54 anos, e sua filha, Noga, de 19 anos, também foram levadas como reféns para Gaza, mas foram libertadas durante um acordo de cessar-fogo em novembro de 2023.
De acordo com o Fox News, o corpo de um segundo israelense também foi recuperado na sexta-feira e está atualmente em processo de identificação.
Rubi Chen, que acredita que seu filho ainda está em cativeiro em Gaza, comentou sobre a recuperação do corpo de Ilan Weiss: “É um momento agridoce que a família Weiss se reúne com seu ente querido, mesmo que ele esteja retornando de uma maneira que eles não desejariam.” Chen também mencionou que sua família recebeu informações de que seu filho Itay não sobreviveu ao ataque de 7 de outubro, mas o Hamas não forneceu nenhuma informação sobre o paradeiro de seu filho.
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O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos de Israel descreveu Ilan como um homem de família dedicado, humilde, com princípios e um pai dedicado para suas filhas. Ele gostava de receber hóspedes, cuidar do seu jardim e tomar uma cerveja. Aos fins de semana, ele costumava praticar mountain bike com seu cunhado Gil Boyum, também membro da equipe de emergência do kibbutz, que foi morto no mesmo dia, conhecido como Sábado Negro.
Até a última sexta-feira, 29 de agosto de 2025, restam 48 reféns em Gaza, dos quais 20 são considerados vivos, segundo The Times of Israel.
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O presidente de Israel, Isaac Herzog, expressou suas condolências e apoio à família Weiss e à comunidade do Kibbutz Be’eri após a recuperação do corpo de Ilan Weiss. “Ilan demonstrou coragem e espírito nobre ao enfrentar os terroristas naquele dia sombrio. Em sua morte, ele deu vida. E desde então, sua família mostrou força extraordinária em sua luta por seu retorno”, escreveu Herzog no X.
Herzog também enfatizou os horrores cometidos pelo Hamas, incluindo assassinato, tortura e sequestro, classificando-os como crimes contra a humanidade. Ele pediu clareza moral ao mundo, pressão e ação para a libertação imediata de todos os reféns. “Não descansaremos até que cada um deles seja trazido para casa, os vivos para o abraço amoroso de suas famílias, e os caídos para serem enterrados com dignidade. Cada um, sem exceção”, afirmou.
