A deputada estadual de Arkansas, nos EUA, Mindy McAlindon, conversou com o Arutz Sheva-Israel National News durante sua visita a Israel, como parte de uma delegação especial organizada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, que reuniu 250 representantes e senadores estaduais. Isso ocorreu antes de sua segunda visita ao país em menos de um mês, liderando uma delegação da AFJS – American Friends of Judea and Samaria, com o objetivo de conectá-los à região de Judeia e Samaria.
McAlindon explicou que a delegação une todos os estados dos EUA para declarar apoio a Israel. Ela destacou a importância de que cada estado esteja representado, permitindo que vejam a situação por si mesmos. Muitos estados estão aprovando leis para ajudar e apoiar o povo israelense no nível estadual. Segundo ela, isso reforça o apoio quando as pessoas podem ver com os próprios olhos o que está acontecendo.
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Ela observou que o apoio a Israel ainda é bipartidário. McAlindon afirmou que a delegação é bastante bipartidária, contrariando a ideia de que seria apenas de republicanos. Há muitas pessoas com herança judaica que estão felizes em participar, e representantes de ambos os lados do espectro político que desejam apoiar Israel. Eles veem o que está acontecendo, ignoram relatos da mídia que tentam desmentir fatos evidentes e sabem que precisam apoiar o povo de Israel.
Após visitar Samaria com a delegação em sua primeira viagem a Israel, McAlindon acrescentou que, como cristã, acredita na promessa de Gênesis 12, que diz: ‘Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem’. Assim, os cristãos devem apoiar Israel e proteger o povo de Deus das forças do mal. Ela e o marido foram criados com essa crença. O marido dela apoiou Israel por meio de filmes, o que a fez desenvolver amor pelo país.
Ao se tornar legisladora, McAlindon quis fazer o que pudesse para apoiar Israel, sabendo que essa terra é bíblica — 70% da Bíblia ocorre em Judeia e Samaria. Chamar a região de outro nome é ofensivo. Seu nome bíblico e histórico é Judeia e Samaria. Ela apresentou um projeto de lei na última sessão, que agora é lei, declarando que em Arkansas a área será referida pelo nome verdadeiro, Judeia e Samaria, e não Cisjordânia.
McAlindon enfatizou que não se trata apenas de terminologia. Ela ensinou aos filhos desde pequenos que as palavras têm significado. Dizer Cisjordânia implica que a terra não pertence a Israel, que não é a terra de Deus. Mas dizer Judeia e Samaria afirma que é a terra de Deus. Muitos cristãos não reconhecem a Cisjordânia como a terra descrita na Bíblia. É importante reconectar os cristãos: essa é a terra onde Jesus andou. É Judeia e Samaria, não Cisjordânia.
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Refletindo sobre sua próxima visita, liderando a delegação da AFJS – American Friends of Judea and Samaria, McAlindon disse que se sente iluminada por essa visita. Ela se considera abençoada, pois nunca havia estado em Israel e agora virá duas vezes em um mês — algo quase avassalador. O objetivo é trazer legisladores que compartilham sua crença em Israel para ver a terra, conhecer pessoas em Judeia e Samaria e entender o que significa reconhecer a soberania dessa região. Ao retornarem aos seus estados, ela espera que aprovem legislações semelhantes à lei de Judeia e Samaria de Arkansas, para mostrar apoio ao povo local.
Sobre a situação nos EUA, ela comentou que o primeiro-ministro de Israel se referiu mais de uma vez a isso como a oitava frente. Israel luta em sete frentes, mas há uma oitava nos EUA. A mídia está criando uma narrativa que não é pró-Israel, mas antissemita. Por isso, é crucial ter esses legisladores aqui nesta semana e mais vindo no próximo mês, para verem com os próprios olhos a terra e o conflito. Não é algo simples ou preto e branco. Os americanos gostam de simplificar, mas isso é um conflito de milhares de anos.
De acordo com o Israel National News, McAlindon explicou que, ao ver por si mesmo, é possível filtrar a narrativa da mídia e dizer: ‘A mídia relatou isso, mas eu vi a verdade’. Ela visitou um kibutz com os próprios olhos. A mídia diz que não aconteceu, mas aconteceu — e ela viu. Por isso, é importante trazer pessoas para ver a realidade e retornarem como embaixadores em seus estados.
Falando sobre o assassinato de Charlie Kirk, McAlindon disse que é trágico. Ele era um homem jovem, e essa é uma forma trágica de sua vida terminar. Sua ousadia era incomparável. Ele viveu para Cristo, sem desculpas. Uma das coisas incríveis sobre Charlie era que ele sempre estava pronto para o diálogo, mesmo com desacordos — algo que falta na sociedade atual. Não é preciso concordar, mas vamos conversar. Talvez um mude um pouco, o outro também, mas pelo menos permanecemos amigos. Charlie incorporava isso. Ela se surpreendeu ao ver uma homenagem a ele na Rua Dizengoff, em Tel Aviv, ao lado de tributos aos reféns. Seu impacto foi global, e pessoas no mundo todo apoiam seu legado. Seu impacto será duradouro, e deve ser lembrado que ele era um cristão que acreditava firmemente e com ousadia, e que respeitava os outros o suficiente para dialogar.
Yigal Dilmoni, fundador e membro do conselho da AFJS – American Friends of Judea and Samaria, ex-CEO do Conselho Yesha e especialista em outreach israelense, comentou: ‘Fui honrado em hospedar Mindy McAlindon durante sua visita a Israel. Mindy é um exemplo de legisladora corajosa que entende a verdade simples: Judeia e Samaria não são ‘territórios ocupados’, mas o coração da Terra de Israel. Graças a ela, uma lei histórica foi aprovada em Arkansas que impede o uso de termos falsos sobre essa região’.