A deputada Jasmine Crockett, democrata do Texas nos EUA, afirmou no último domingo que ela era a verdadeira vítima da retórica do comentarista conservador Charlie Kirk, explicando à âncora da CNN Dana Bash por que não apoiou a resolução da Câmara dos Representantes dos EUA que condenava o assassinato dele.
Crockett participou do programa “State of the Union” no dia 21 de setembro de 2025 para justificar seu voto contrário, equiparando Kirk a “relíquias confederadas” e lamentando que poucos congressistas brancos tenham votado não junto com ela.
Bash mencionou a resolução da Câmara, destacando que Crockett estava entre os 58 democratas que votaram contra, e perguntou sobre o motivo.
PUBLICIDADE
Crockett começou reclamando que apenas dois dos votos “não” vieram de membros brancos do Congresso, acrescentando que isso a entristecia profundamente.
Ela alegou que a retórica de Charlie Kirk visava especificamente pessoas de cor, sem apresentar evidências, e Bash não questionou a afirmação. Crockett disse que, um mês antes da morte de Kirk, ele havia falado negativamente sobre ela em seu podcast.
Ela continuou dizendo que não honraria alguém que a atacava negativamente e a acusava de involvement na teoria da grande substituição branca, especialmente como advogada de direitos civis que reconhece os sacrifícios feitos para que vozes como a dela existissem no Congresso.
PUBLICIDADE
Para Crockett, assim como relíquias confederadas foram removidas, a ideia de exaltar uma relíquia da nova era era inaceitável, e ela lamentou que mais colegas, mesmo de seu partido, não vissem o dano que Kirk causava às comunidades.
De acordo com o Daily Wire, o comentarista conservador Scott Jennings rebateu Crockett no mesmo dia, afirmando que Charlie Kirk não visava ninguém e não era racista de forma alguma.
Jennings declarou que ouviu horas de conteúdo de Kirk e reiterou que ele não era racista.