A deputada Michal Woldiger, do Partido Sionista Religioso de Israel, não se mostrou surpresa com a violação do acordo de cessar-fogo pelo Hamas. Ela afirmou que foram cometidos vários erros ao libertar terroristas e recuar para a linha amarela antes de receber todos os reféns, tanto vivos quanto falecidos. Essas declarações foram feitas à Arutz Sheva-Israel National News, no Knesset, o parlamento israelense.
Diante desses equívocos, Woldiger destacou a necessidade de uma resposta firme a cada violação do acordo. Ela explicou que Israel está voltando a uma mentalidade em que o inimigo massacra e ataca, e o país responde de forma significativa ou não, voltando depois à rotina.
Woldiger também falou sobre seus esforços durante o recesso parlamentar para apoiar os reservistas e melhorar suas condições. Quando eles saem para o serviço de reserva, devem receber salários tanto do empregador quanto por cada dia de serviço. O Estado de Israel corrigiu uma injustiça em que os dias de reserva inflavam artificialmente a base salarial, o que precisava ser ajustado. No entanto, a emenda foi redigida de modo a causar mais dano do que benefício, prejudicando os reservistas. É isso que ela está trabalhando para corrigir, garantindo que nenhum reservista seja prejudicado. A sociedade israelense admira e aprecia esses reservistas, e o problema será resolvido.
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Ela observou que a sociedade israelense e o Estado sabem honrar e saudar os reservistas. Eles continuarão a apoiá-los não apenas financeiramente, mas com abraços calorosos e cuidados para os feridos, seja fisicamente ou emocionalmente. Woldiger acrescentou que a assistência à saúde mental deve se estender também aos civis que sofrem traumas, apesar da atual escassez de profissionais. Israel está fazendo tudo o possível para fornecer uma rede de segurança tanto para soldados quanto para civis.
De acordo com o Israel National News, Woldiger delineou um programa que desenvolveu para lidar com desafios futuros de saúde mental, com foco especial em fortalecer a resiliência das crianças israelenses. Assim, elas podem lidar melhor não apenas com desafios difíceis, mas também aprender a sonhar, realizar esses sonhos, florescer e crescer.
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Ela alertou que as dificuldades de saúde mental devem se intensificar, especialmente após o fim da guerra, quando o amplo apoio social começar a diminuir. Entre as questões mais preocupantes está a suicidalidade, que deve ser abordada abertamente. A questão é como falar sobre isso e o que discutir. Falar sobre o tema não o torna contagioso. Não é preciso descrever como um suicídio aconteceu, mas é necessário falar sobre o apoio existente e a ajuda que deve ser buscada quando as coisas estão difíceis.
Woldiger destacou programas especializados de reabilitação e apoio que não exigem hospitalização, mas oferecem cuidados adequados baseados na comunidade. A dor pode e deve ser tratada, afirmou ela, incentivando qualquer pessoa lutando com pensamentos suicidas a buscar ajuda em centros de tratamento que proporcionam o que descreveu como uma faísca de vida.