Na segunda-feira, 12 de maio de 2025, o deputado estadual Diego Castro (PL-BA) ingressou com uma ação popular na Justiça para suspender o uso de recursos públicos em eventos culturais que promovam discursos de ódio contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A iniciativa foi motivada pela participação da banda Bozo Kill em eventos custeados pelo governo da Bahia, cujas letras, segundo Castro, contêm “referências ofensivas e violentas” à morte de Bolsonaro e seus eleitores, incluindo alusões ao atentado a faca sofrido pelo ex-presidente em 2018.
Castro argumenta que tais conteúdos configuram “incitação ao crime” e solicita a interrupção imediata de repasses de verbas estaduais a grupos que desrespeitem o princípio da impessoalidade ou promovam violência. Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado criticou o uso de dinheiro público para atacar adversários políticos: “É inaceitável que o contribuinte financie iniciativas que incitam ódio contra conservadores.”
O parlamentar também acusou o governador Jerônimo Rodrigues (PT) de endossar uma “tática totalitária” ao permitir o financiamento de eventos com esse teor. “Além de incitar violência contra apoiadores de Bolsonaro, o governo baiano usa a máquina pública para institucionalizar a perseguição à direita”, declarou Castro, comparando a prática a regimes autoritários como Cuba e Venezuela. A ação judicial busca garantir que verbas públicas não sejam usadas para promover conteúdos que possam ser interpretados como ofensivos ou violentos contra grupos políticos, conforme a Revista Oeste.